O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, considera legítimas as preocupações da sociedade sobre as actuais condições de transitabilidade na Estrada Nacional Número Um (N1) que liga Moçambique do Rovuma ao Maputo, extremos norte e sul do país.
Mesquita teceu estas considerações nesta quarta-feira (20), em Namulungo, posto administrativo de Matibane, distrito de Mossuril, na província nortenha de Nampula, no início do VIII Conselho Coordenador do Ministério. O evento, que decorre sob o lema “Promovendo Investimentos em Infra-estruturas de Qualidade e Sustentáveis”, termina próxima sexta-feira.
“Estamos cientes das preocupações legítimas que se levantam em torno das condições de transitabilidade ao longo das estradas nacionais, particularmente a N1 e a N7. Aliás, essa experiência foi também por nós vivida na nossa deslocação, via terrestre, de Maputo a este local e com o regresso programado para a mesma via. Não precisamos de mais grandes reportagens, quem ainda não sabe! Grande parte do estado da N1 está má”, disse.
Mesquita reconheceu que o país é extenso. “Mas, vamos por partes e com paciência. Estamos a trabalhar para garantir estradas melhores”, afirmou.
Acrescentou que “com o restabelecimento da paz, que esperamos seja duradoira, já estamos em condições de retomar os trabalhos de reabilitação da estrada”.
“A prioridade vai para zonas mais críticas”, sublinhou Mesquita.
O ministro informou que está prestes a ser concluída a mobilização de fundos para iniciar, no segundo semestre do próximo ano (2023), as intervenções profundas nas secções críticas da N1, que classificou de “nossa espinha dorsal”.
“Paralelamente, e através de recursos internos do governo, estamos a realizar actividades de manutenção que possam garantir a transitabilidade segura de pessoas e bens até o início das obras de reabilitação, no próximo ano”, assegurou.