Um grupo de 16 estudantes moçambicanos partiu, hoje, para a França, onde vai iniciar actividades lectivas, em instituições de ensino superior daquele país europeu, graças a bolsas de estudo concedidas pela multinacional TotalEnergies.
O grupo faz parte de 22 estudantes, que beneficiam, este ano, de bolsas de estudo do ensino superior na França, concedidas pela operadora do projecto, Mozambique LNG.
Um comunicado de imprensa da TotalEnergies enviado hoje à AIM explica que os 22 jovens, dos quais 12 são mulheres, foram seleccionados, em colaboração com a Embaixada de França em Moçambique, num total de 1.581 jovens candidatos de todo o país.
“As bolsas foram atribuídas após um rigoroso processo de selecção, que incluiu critérios como competência académica e diversidade de género”, indica o comunicado.
Acrescenta que este grupo de estudantes seleccionados irá frequentar algumas das mais conceituadas instituições universitárias em França, cobrindo uma extensa variedade de disciplinas a nível de licenciatura e mestrado.
Esta é a segunda edição em que são atribuídas bolsas de estudo, sendo que na edição do ano passado foram atribuídas 21 bolsas, perfazendo 43 bolsas atribuídas pela TotalEnergies em dois anos de vigência deste programa.
Laurent Perez-Vidal, Conselheiro de Cooperação e de Acção Cultural da Embaixada de França em Moçambique, afirmou que “a mobilidade estudantil é uma prioridade para o governo francês e, nesse contexto, “a Embaixada de França em Moçambique e Eswatini desenvolve desde muitos anos o programa de bolsas de estudos superiores ao nível do doutoramento, de mestrado e de licenciaturas técnicas e profissionais”.
“Desde 2021, este programa tornou-se mais impactante com a participação e contributo da TotalEnergies, mas de igual modo da Société Générale, e recentemente neste ano com a presença da empresa Schlumberger”, disse.
Pelo seu turno, o Vice-Presidente para Assuntos Corporativos da TotalEnergies, Jenifer Cheveia manifestou o seu agrado por testemunhar, pelo segundo ano consecutivo, a partida de estudantes para França.
“A nossa expectativa é que estes jovens estudantes, quando regressarem da sua formação, estejam ainda mais aptos a contribuir para fazer uma mudança positiva nas suas comunidades, nas empresas e organizações em que vão trabalhar. Portanto, apesar de o nosso projecto Mozambique LNG estar em Força Maior, e, por conseguinte, com as operações suspensas, continuamos empenhados em contribuir para o desenvolvimento sustentável de Moçambique”, assegurou.
Lúcia Manuel Varela, que integra o Mestrado em Geociências de Petróleo, afirmou sentir-se realmente abençoada por beneficiar da bolsa.
“Espero aproveitá-la ao máximo e, através deste mestrado, adquirir conhecimentos que me permitirão trabalhar em diversas áreas do sector mineiro, especialmente na indústria petrolífera, que se tem mostrado promissora no que diz respeito ao desenvolvimento de Moçambique”, disse.
Outro estudante, Judson Matusso, que irá integrar o curso de Licenciatura em Engenharia Eléctrica e Computação Industrial, referiu que “com esta oportunidade de estudar em França, espero adquirir conhecimentos na área das energias renováveis com vista a ajudar e alavancar o desenvolvimento da minha pátria amada”.