O antigo Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, considera a morte da Rainha Elizabeth II, uma perda irreparável, pelo seu contributo na construção do processo de paz no continente africano.
Chissano disse que a Rainha lhe encorajou a caminhar na busca da paz no contexto da guerra civil dos 16, bem como no estabelecimento de boas relações internacionais de Moçambique com o Mundo.
O antigo estadista falava, esta sexta-feira, à Rádio Moçambique, a margem do lançamento das obras literárias, “Minhas Memórias – Uma peregrinação por este mundo belo”, da autoria de Dom Dinis Sengulane, e “Olá Paz” da autoria do jornalista Hélio Filimone, em homenagem ao bispo emérito do Diocese dos Libombos, Dom Dinis Sengulane.
A rainha Elizabeth II, a monarca que permaneceu mais tempo o trono no Reino Unido, morreu em Balmoral aos 96 anos, depois de reinar por 70 anos.
A monarca ascendeu ao trono em 1952 e, ao longo de sua vida, testemunhou uma enorme mudança social.
Com sua morte, seu filho mais velho, Charles, o ex-príncipe de Gales, liderará o país em luto como o novo rei e Chefe de Estado de 14 nações da Commonwealth.