Maputo, 01 Mar (AIM) – O Primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane desafia o Instituto Nacional de Saúde (INS) a investir continuamente no fortalecimento das áreas de competência da instituição, com vista a responder as actuais e futuras ameaças de saúde pública no país.
Maleiane lançou o repto hoje, em Maputo após conferir posse a Eduardo Samo Gudo Júnior ao cargo de director-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS) e Sofia Viegas para o cargo de directora-geral adjunta.
“Esperamos que empossados continuem a investir no fortalecimento institucional nas áreas de competência do Instituto Nacional de Saúde, com vista a manter o papel chave da instituição na resposta às ameaças de saúde pública actuais e futuras”, instou Maleiane.
Na ocasião o governante recomendou aos recém-empossados a redobrarem esforços para desenvolver um sistema de investigação a saúde de abrangência nacional.
“Devem desenvolver acções que contribuam para o fortalecimento do Sistema Nacional de Saúde de modo que o país seja mais resiliente às ameaças de saúde pública e para que prossigamos de forma mais resoluta rumo às metas dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, afirmou.
O governante disse esperar que os empossados desenvolvam um sistema de investigação em saúde e bem-estar de abrangência nacional, com foco na resolução de problemas que afectam o Sistema Nacional de Saúde e os grupos populacionais vulneráveis.
Apontou igualmente o rigor no cumprimento dos procedimentos de uma gestão participativa, privilegiando o trabalho em equipa, valorizando os recursos humanos existentes na instituição a quem lhe foram confiados.
Eduardo Samo Gudo, por seu turno, compromete-se a dedicar todas as suas energias no exercício das funções que lhes foram confiadas.
“As recomendações foram claras, o Primeiro-ministro quer um INS mais encorajador, mais interventivo, mais criativo em relação as suas competências, nomeadamente em relação a geração de teoria científica com particular destaque o papel do INS na vigilância epidemiológica, que é importante não só para detectar outras doenças mas também para monitorar o seu impacto”, afirmou Samo Gudo.
“Por outro lado, o INS deve ser mais criativo e inovador com relação a criação de plataformas e ferramentas que permitam prever surtos e epidemias com melhor eficiência”, acrescentou.
Samo Gudo referiu que graças ao impacto da vacinação contra a Covid-19 foi possível controlar a pandemia em Moçambique.
“A vacinação é uma ferramenta forte. Graças a isso hoje os níveis de transmissão sob ponto de vista de novos casos e a gravidade em termos de morte são os mais baixos desde o início da pandemia”, referiu.
Para a efectivação das competências que lhes foram conferidas disse contarem com a colaboração não só dos cerca de 800 profissionais de saúde mas também dos colaboradores e parceiros nacionais e internacionais para cumprir este desafio que foi deixado pelo primeiro-ministro.
(AIM)
FG) /sg