Maputo, 20 Mar (AIM) – O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, anunciou hoje, em conferência de imprensa, que o seu partido está aberto para discutir matérias sobre a coligação eleitoral com os partidos da oposição, incluído a sociedade civil ou grupo de cidadãos eleitores, respeitando a visão de Moçambique para todos e dos interesses nacionais.
O MDM é o segundo maior partido da oposição no país e com assentos na Assembleia da República (AR), o parlamento.
Simango disse que a sua direcção tem o mandato conferido na terceira sessão ordinária do conselho nacional do partido, para poder discutir e decidir sobre as coligações eleitorais.
‘’A direcção do MDM já está disponível para discutir sobre as coligações eleitorais com os partidos políticos na oposição, incluindo a sociedade civil ou grupo de cidadãos eleitores, respeitando a visão de Moçambique para todos e dos interesses nacionais”.
Na mesma ocasião, o presidente do MDM falou sobre as eleições distritais, tendo dito que elas obedecem a um comando da constituição e que devem se realizar no ano 2024. Todavia tem acompanhado a existência de um grupo que quer discutir sobre esta matéria.
Havendo discussão desta matéria, Simango pretende que seja um debate global sobre o processo de governação descentralizada e desconcentrada, onde o seu partido pretende falar sobre a figura do “secretário do estado na Província” por estar contra a sua existência.
Em caso de debate, o MDM defende ser urgente a revisão da política fiscal para que dê os poderes necessários aos governos provinciais para buscarem as receitas necessárias para o desenvolvimento das suas províncias. Daí que vai questionar como se materializa a autonomia administrativa, financeira e patrimonial das províncias com a actual política fiscal para garantir o desenvolvimento nas províncias.
Simango lamentou a violação da liberdade e direito à manifestação perpetrada pela Polícia, que proibiu a marcha pacifica em homenagem ao músico Azagaia, solidarizando-se com os feridos e os detidos, incluindo membros do seu partido, quadros centrais e um delegado provincial.
(AIM)
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