Maputo, 31 de Mar (AIM) – O governo de Moçambique e parceiros investiram cerca de quatro milhões e quatrocentos mil meticais (cerca de 69 mil dólares) para a construção do Muro da Biodiversidade.
A iniciativa visa estimular e valorizar o potencial das áreas de conservação nacionais para a prática do turismo baseado na natureza.
O Muro, que integra um total de 45 murais de oito metros de comprimento e três de altura por cada, foi inaugurado hoje, na cidade de Maputo, pela ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze.
Falando na ocasião, a ministra disse que o projecto de construção do Muro surge, entre outros factores adversos, da necessidade imperiosa e urgente de proteger a riqueza nacional face aos desafios impostos pela caça furtiva, queimadas descontroladas, e exploração insustentável das florestas.
“Com este memorial, estamos mais uma vez a levantar a voz à causa da protecção das plantas e animais, tendo como medida impulsionar a massificação da educação e disseminação de boas práticas de maneio e gestão ambiental”, refere.
O projecto, para além dos cerca de quatro milhões e quatrocentos mil meticais investidos para a sua materialização, contém um custo de manutenção anual previsto em cerca de 120 mil meticais.
“Considerando a importância que esta obra desempenha para a sociedade, queremos encorajar a continuidade da parceria entre os actores envolvidos, no sentido de seguirem com a requalificação de outros espaços públicos, bem como a implantação de iniciativas ambientais didácticas”, disse.
Por sua vez, o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Eneas Comiche, afirmou que a localização estratégica do Muro vai ser um mecanismo de atracção de viajantes e visitantes e poderá, ainda, orgulhar os munícipes, reforçando o compromisso de Maputo juntar-se a causa universal de protecção do ambiente.
“Acredito que o mural terá um forte impacto sobre os viajantes e visitantes que chegam a Maputo, ganhando um novo senso de bom acolhimento e hospitalidade dos moçambicanos e dos maputenses”, referiu.
Reconhecendo que a conservação destaca-se como um dos mais sérios desafios globais para o futuro da humanidade, Comiche disse que a manutenção da biodiversidade deve ser assumida como responsabilidade partilhada por todos.
(AIM)
Samuel Comé (SC)/mz