Teste de HIV
Maputo, 11 Abr (AIM) – As Nações Unidas, em parceria com o governo, sector privado, academias e sociedade civil, promovem uma competição para jovens com habilidades no sector de tecnologias e mentes criativas em Moçambique, que visa prover soluções para estancar a propagação do HIV e estigma, numa iniciativa denominada Reboot HIV & AIDS Awareness.
Segundo um comunicado de imprensa do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/SIDA, os participantes terão a oportunidade de conceber soluções com o apoio de peritos das áreas ligadas às Redes Sociais, Análise de Dados, Comunicação Social e Desenvolvimento de Aplicativos para dispositivos móveis.
“Para a área de desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis está prevista uma “hackathon” especificamente concebida para jovens com conhecimentos sobre tecnologia e vai proporcionar-lhes oportunidades de trabalhar ao lado de indivíduos com os mesmos interesses e desenvolver as suas competências e ideias num ambiente de apoio e inclusão, utilizando tecnologias emergentes e inovadoras”, afirma a ONUSIDA.
O comunicado, que AIM teve hoje acesso, em Maputo, destaca que a “hackathon” está programada para se desenrolar em três fases, oferecendo aos participantes uma experiência única e dinâmica.
“Durante a primeira fase, os inovadores juntarão forças remotamente com mentores experientes para desenvolver e submeter as suas soluções a questões desafiantes relacionadas com o HIV e SIDA através de uma plataforma online”, explica.
Na segunda fase, 20 candidatos excepcionais serão seleccionados para participar num “programa intensivo de mentoria” numa universidade em Maputo, durante três dias.
Os seleccionados, de acordo com o comunicado, receberão apoio adicional de líderes e parceiros industriais para melhorar os seus protótipos e a “hackathon” culminará com uma cerimónia de entrega de prémios, no último dia.
“Na terceira e última fase, os vencedores receberão seis meses de mentoria de estimadas organizações do sector privado, parceiros académicos, bem como agências das Nações Unidas, para ajudar a dar vida às suas ideias”, esclarece.
(AIM)
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