Macaneta (Moçambique), 11 Abr (AIM) – O chefe do Projecto Eleitoral no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Moçambique, Andres Del Castillo, defende uma excelente formação dos jornalistas como forma de garantir uma cobertura credível e transparente das eleições.
Segundo Castillo, uma cobertura credível e transparente é, por sua vez, fundamental na criação de confiança entre os eleitores e os órgãos eleitorais, e todos outros intervenientes no processo eleitoral.
“Uma formação dos mídia em matéria eleitoral é fundamental porque vai garantir que as eleições sejam transparentes, credíveis”, disse.
Castillo falava esta terça-feira (11) no distrito de Marracuene, província de Maputo, sul de Moçambique, na abertura de uma capacitação de jornalistas em matéria eleitoral.
Castillo sublinhou que uma excelente cobertura do processo eleitoral “requer uma mídia aberta, liberal e capacitada para garantir o cumprimento das obrigações e direitos dos eleitores”.
A formação antecipa a cobertura jornalística do ciclo eleitoral que inicia plenamente com o recenseamento eleitoral a 20 de Abril em curso, actividade que prolongar-se-á até 03 de Junho próximo.
Por seu turno, o vogal do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Paulo Cuinica, disse que a capacitação constitui uma etapa regulamentar que serve de base para a preparação dos próximos pleitos no país.
Cuinica, que também é porta-voz do STAE e da Comissão Nacional de Eleições (CNE), reconhece os desafios actualmente existentes no país, apontando para fenómenos naturais causados pelas mudanças climáticas, bem como o terrorismo na província nortenha de Cabo Delgado.
“Estamos convictos que apesar das dificuldades que o nosso país atravessa, com o apoio e envolvimento de todos, principalmente dos parceiros dos mídia, lograremos organizar e realizar eleições em que todos nos possamos rever”, afirmou.
Participam na formação, que termina quarta-feira (12), um total de 54 jornalistas de órgãos de comunicação social baseados na cidade e província de Maputo.
O recenseamento eleitoral de raiz que inicia a 20 de Abril antecede as VI eleições autárquicas moçambicanas agendadas para 11 de Outubro próximo.
(AIM)
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