
Acidente de viação na Estrada Nacional número seis (EN6), na ponte sobre o rio Tembwe, em Chimoio, na província de Manica, centro de Moçambique.
Chimoio ( Moçambique) 12 Abr (AIM) – Uma pessoa é dada como desaparecida e outras duas contraíram ferimentos grave, na sequência de um acidente de viação, ocorrido na tarde desta quarta-feira (12), ao longo da Estrada Nacional número seis (EN6), na ponte sobre o rio Tembwe, em Chimoio, na província de Manica, centro de Moçambique.
O referido Um cidadão desapareceu quando a viatura ligeira caiu no rio. Dois contraíram ferimentos graves e foram socorridas para o Hospital Provincial de Chimoio (HPC).
O acidente envolveu uma viatura ligeira e um camião de transporte de carga.
Uma testemunha ocular explicou à AIM que o camião de carga seguia no sentido cidade de Manica a cidade de Chimoio. O embate também resultou em danos avultados na viatura ligeira.
“Só ouvi um estrondo e quando olhei era um embate entre duas viaturas. A viatura ligeira caiu na água. Duas pessoas foram socorridas e saíram da água com graves ferimentos. Uma pessoa ainda está desaparecida”, contou a testemunha.
Entretanto, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, Mateus Mindú, que confirmou a ocorrência do acidente, explicou que a viatura foi já removida da água.
“O trânsito ficou temporariamente interrompido. Houve um trabalho que visava remover a viatura ligeira. O trânsito já está a fluir normalmente, enquanto o Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) já está a trabalhar para resgatar o cidadão dado como desaparecido.
Mindú disse que ainda são desconhecidas as causas do acidente. Porém, avançou que o excesso de velocidade e o desrespeito às regras elementares de trânsito podem estar na origem do sinistro.
Por isso, apela aos automobilistas a serem mais prudentes quando se fazem a rua para evitar o derramamento de sangue nas estradas.
Tembwe é um rio de pequena dimensão, mas com histórico de acidentes de viação muito tristes.
Aliás, as autoridades administrativas da cidade de Chimoio chegaram ao extremo de organizarem cerimónias tradicionais para tentar travar o derramamento de sangue, que muitas vezes termina com a perda de vidas humanas devido ao elevado número de sinistros.
(AIM)
NM/sg