Maputo, 15 Abr (AIM) – Um total de 180 agentes da Polícia moçambicana (PRM), a nível do comando provincial de Inhambane, sul do país, beneficiaram de formação em gestão financeira.
Ministrada pelo Banco de Moçambique (BM), o regulador do sistema financeiro nacional, a iniciativa faz parte de um plano que visa munir os agentes de boas práticas de gestão financeira.
Na formação foram abordadas matérias relacionadas com vantagens e desvantagens de obtenção de crédito bancário e estratégias para evitar o endividamento.
“Evitem fazer compras desnecessárias, se possível, façam sempre uma lista do que querem comprar para evitar adquirir bens só porque [os mesmos] estão a disposição,” aconselhou Cristiano Massuca, palestrante do BM.
Massuca sensibilizou os participantes a optarem por poupanças.
O quadro do Bano Central explicou que o BM funciona como entidade reguladora dos serviços prestados pelos bancos comerciais que operam no país.
A fonte desaconselhou o recurso à agiotagem por tratar-se de um exercício ilegal e que pode ser uma das formas de financiamento ao terrorismo.
Salientou que o agente que deseja contrair uma dívida deve definir metas e objectivos claros do que pretende realizar com o valor e, ao mesmo tempo, ser rigoroso no cumprimento desses objectivos.
“No momento de contratação da dívida bancária ou financiamento, o agente deve facultar a informação verídica, pois o banco leva em consideração todas as informações facultadas pelo cidadão para a tomada de decisão”, aconselhou.
Por sua vez, Feliciano Chongo, Adjunto de Comissário da Polícia e Comandante Provincial da PRM-Inhambane, elucidou que o tema é de grande relevância, visto que, nos últimos tempos, tem-se registado um número considerável de colegas que solicitam empréstimos em duas ou três instituições bancárias e depois enfrentam dificuldades para liquidar.
Segundo Chongo, esse facto prejudica as instituições bancárias, e o próprio devedor, na medida em que anda sempre com “stress” causado pela preocupação de como liquidar as dívidas, o que contribui para o mau desempenho laboral, além de instabilidade no lar.
(AIM)
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