
Maputo, 19 de Abr (AIM) – Moçambique regista uma baixa taxa de letalidade, comparativamente a outros países da região, para o surto de cólera que actualmente afecta a maioria das províncias do país.
As províncias de Tete, Sofala, Zambézia, na zona centro, e província de Niassa, zona norte, são as mais afectadas pela cólera, uma doença que tende a alastrar para outras regiões de Moçambique, embora no geral o surto começa a mostrar sinais de abrandamento, depois do pico ocorrido nas 12-13 semanas epidemiológicas.
“Relativamente a região não somos os piores. Temos 47 distritos com surto activo. A taxa de letalidade em Moçambique é de 0,5 por cento. Isto é, em cada 200 pessoas que contraíram que tiveram cólera, uma pessoa morreu. Isso graças ao nível da compreensão da doença”, disse Nyusi.
Segundo o Chefe do Estado, o baixo nível de letalidade da doença deve-se a compreensão da doença tanto pelas comunidades, como pelas autoridades de saúde, que continuam a não poupar esforços para estancar o surto. Nyusi aproveitou a oportunidade para lamentar a morte de 124 pessoas devido a doença.
Segundo Nyusi, Moçambique já vacinou mais de dois milhões de cidadãos contra a doença, em 16 distritos a nível de todo o país.
Apelou as comunidades a manter os níveis de higiene pessoal como forma de estancar a doença, e exortou as populações para acatarem as orientações das autoridades de saúde sobre as medidas preventivas, sobretudo a lavagem das mãos depois do uso da casa de banho, antes das refeições e consumo de água tratada ou fervida.
Moçambique registou, desde Setembro último um cumulativo de 27.048 casos da doença, que resultaram em 18.413 internamentos, 47 distritos com surtos activos e oito já declarados livres da doença.
(AIM)
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