Maputo, 10 Mai (AIM) – O Presidente mocambicano, Filipe Nyusi, endereçou em separado, mensagens de condolências aos seus homólogos da República Democrática do Congo (RDC), Felix Tshisekedi, e do Uganda, Yoweri Museveni, pela morte de mais de 400 pessoas vítimas das chuvas torrenciais.
Na mensagem endereçada ao homólogo da RDC, Nyusi escreve que foi com profunda tristeza que recebeu a notícia da perda de mais de 400 pessoas e destruição de infra-estruturas sociais e económicas, na sequência de chuvas torrenciais e cheias que afectaram várias zonas do Kivu Sul, naquele país.
“Neste momento de consternação, gostaria de transmitir em nome do povo, do Governo da República de Moçambique e no meu próprio, as nossas sentidas condolências a vossa Excelência, ao povo e governo da RDC e em particular as famílias enlutadas e dos afectados por esta calamidade, desejando rápidas melhoras aos feridos”, lê-se na cópia da mensagem enviada à AIM.
Já na mensagem enviada ao seu homólogo ugandês, Yoweri Museveni, o presidente mocambicano manifesta a sua profunda consternação com a trágica notícia da morte de mais de 130 pessoas e destruição de infra-estruturas socio-económicas, em consequência de chuvas intensas que afectaram vários distritos de Uganda.
“Neste momento de dor, gostaria de exprimir em nome do povo, do Governo da Republica de Moçambique e no meu próprio, o nosso sentimento de pesar a Vossa Excelência Senhor Presidente, ao povo, ao governo do Uganda, as famílias enlutadas e a todas pessoas afectadas por esta calamidade, desejando que os feridos tenham uma rápida recuperação e que o mais breve possível retornem ao convívio familiar”, lê-se na mensagem.
Recentemente as autoridades da RDC consideraram aquele fenómeno, como um dos desastres naturais mais mortíferos da história recente do país, quando muitas as aldeias, na província de Kivu Sul, a mais afectada, ficaram inundadas depois de dias de chuvas torrenciais que provocaram deslizamentos de terras e fizeram com que os rios rompessem as margens.
Refira-se que o tipo de solo do leste da RDC e do Ruanda é muito vulnerável à erosão, levando por vezes a este tipo de catástrofes.
No sábado (06), o secretário-geral da ONU, António Guterres descreveu as inundações como mais uma “ ilustração da aceleração das alterações climáticas” e do seu impacto nas nações “que não contribuíram em nada para o aquecimento global”.
(AIM)
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