
Primeiro ministro, Adriani Maleiane. Foto arquivo
Maputo, 10 Mai (AIM) – O Primeiro-Ministro moçambicano, Adriano Maleiane, anunciou que já foi concluída a primeira fase da selecção dos agentes que vão integrar a unidade anti-rapto.
A criação da unidade compreende três fases.
“No âmbito do combate ao crime organizado, podemos destacar que está em curso a criação da unidade anti-rapto, cuja materialização obedece a três fases. A primeira, já finalizada, consistiu na selecção dos agentes para a referida unidade”, afirmou o Primeiro-Ministro hoje (10), em Maputo, durante a sessão parlamentar de perguntas ao governo.
A segunda fase da criação da unidade anti-rapto consiste na especialização do efectivo seleccionado, com apoio de parceiros de cooperação.
A terceira foi concebida para decorrer em paralelo com as outras fases e consiste na mobilização do equipamento técnico consentâneo, “para dotar a unidade de maior capacidade operativa, com vista a responder, à altura, os desafios operativos e investigativos impostos por este tipo legal de crime.”
Segundo o Primeiro-Ministro, enquanto decorre o processo conducente à institucionalização da unidade especializada, brigadas operativas específicas da PRM (polícia moçambicana) e do SERNIC (Serviço Nacional de Investigação Criminal) “estão empenhadas no enfrentamento deste crime.”
Referiu que no quadro destas acções operativas, do total de 28 casos registados no período de 2021 a esta parte, 15 foram totalmente esclarecidos que representa um nível de desempenho de 56,6 por cento.
“Queremos assegurar que as investigações relativas aos casos pendentes irão prosseguir tendo sido, para o efeito, efectuadas diligências junto dos países da região, com particular realce para a África do Sul, no quadro do combate ao crime organizado internacional no que se refere a raptos, tráfico de seres humanos e de drogas”, anotou.
(AIM)
Mz/sg