Maputo, 11 Mai (AIM) – Cerca de 10 por cento da população moçambicana enfrenta insegurança alimentar aguda, anunciou hoje (11), o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia.
O ministro explica que isso significa que as pessoas afectadas apenas conseguem satisfazer as suas necessidades alimentares mínimas, “esgotando os seus meios essenciais de subsistência ou recorrendo a estratégia de resposta às crises.”
“O que dissemos e pode ser revisitado, e mantemos a nossa alocução, é que 10 por cento da nossa população está em insegurança alimentar aguda, o que significa que apenas consegue satisfazer as suas necessidades alimentares mínimas, esgotando os seus meios essenciais de subsistência ou recorrendo a estratégia de resposta às crises,” disse.
Correia respondia a perguntas formuladas por deputados da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, sobre a questão polémica de “três refeições” que dominou o debate nacional após a visita realizada por membros do governo à sede da FAO, em Roma, na Itália, em Março último.
O ministro vincou que 90 por cento da população moçambicana “tem segurança alimentar, o que significa que tem acesso a alimentos seguros e consegue suprir as suas necessidades calóricas mínimas diárias.”
“Por isso já conseguem [ou podem] ter três refeições por dia,” frisou, acrescentando que “é preciso assegurar a sustentabilidade ou estabilidade do acesso aos alimentos de uma forma estável e segura durante 365 dias por ano”.
Segundo Correia, a questão central de momento é estabelecer a diferença entre segurança alimentar e segurança nutricional.
“Ao afirmarmos que 90 por cento tem segurança alimentar, não nos estamos a embandeirar em arco nem a dar a nossa missão como cumprida. Estamos a dizer que as nossas políticas lideradas pela Frelimo (partido no poder) estão a dar os seus frutos,” disse Celso Correia.
(AIM)
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