O ministro moçambicano da Indústria e Comércio, Sílvino Moreno, afirma que a China investiu cerca de um bilião de dólares principalmente em infra-estruturas em Moçambique.
A informação foi avançada ontem, em Maputo, durante a promoção da 3ª exposição económica e comercial China-África (CAETE) na qual Moçambique é um dos oito convidados de honra.
O evento irá decorrer de 29 de Junho a 02 de Julho próximo em Changsha, na província de Hunan com a participação de outros convidados de honra, incluindo o Benim, a República Democrática do Congo, Madagáscar, Malawi, Marrocos, Nigéria e Zâmbia.
A participação do país neste evento resulta da forte cooperação existente entre Moçambique e China.
“Com a china temos uma cooperação bilateral muito forte. A China é o terceiro maior parceiro bilateral de Moçambique e investiu nos últimos cinco anos cerca de um bilião de dólares em infra-estruturas e outros projectos no nosso país”, disse Moreno.
“Nós temos a certeza que este é o caminho que temos que seguir, atrair mais investimento chinês e aproveitar as oportunidades que se oferecem, não só para o governo ou para o Estado, mas também para as empresas privadas que são motor para o desenvolvimento do país”, acrescentou.
O governante referiu que o governo continua na busca de acesso a mercados internacionais para exportação, mas também para investimentos em infra-estruturas diversas.
“Nós precisamos neste país de estradas como deve ser, estradas alcatroadas e pontes nas várias zonas deste país, no entanto infra-estruturas é o nosso maior desafio”, avançou.
“Segundo a indústria indústria que é a base do desenvolvimento depois da agricultura e nós precisamos atrair os grandes operadores da área de indústria sobretudo a siderúrgica, a transformação metálica e outros grandes projectos”, acrescentou.
Já a vice-presidente da Câmara do Comércio de Moçambique (CMM), Yolanda Fernandes apela aos empresários Moçambique dos sectores público e provado a aderirem ao evento.
“Este movimento começou no mês de Março, é um espelho da montra que estamos para levar para a província de Hunan, e estamos a preparar uma massa de empresários dos quais temos na área de agricultura, mineração e infra-estruturas, então é o que nós estamos neste momento a tentar promover esta grande feira e fazer com que os nossos empresários de lá tragam também os seus benefícios”, explicou.
Xu afirmou que as trocas comerciais demonstram um enorme potencial de cooperação económica e comercial entre os dois países, o que acabou perfazendo cerca de 98 por cento dos produtos de origem manufacturados pela China à Moçambique.
“Esperamos que através desta conferência possam compreender melhor as políticas relevantes para a província de Hunan e aproveitar para fortalecer os intercâmbios económicos e comerciais para expandir ainda mais a relação económica e comercial bilateral”, assegurou.
Lançada pela primeira vez em 2019, a exposição é uma importante plataforma para fortalecer a cooperação económica e comercial entre a China e os países africanos.
(AIM)