Maputo, 29 de Mai (AIM) – O Ministério do Trabalho, e Segurança Social (MITESS), através da Direcção Nacional do Trabalho Migratório, defende a criação de condições para que os trabalhadores estrangeiros em Moçambique exerçam as suas actividades de forma sustentável.
A directora nacional do trabalho migratório, Emília Munguambe, justifica o facto com a necessidade da valorização destes, através da partilha de conhecimento que providenciam aos moçambicanos.
“Esse processo tem em vista a transferência de conhecimento e de boas práticas no que concerne à migração laboral, porque tem os seus aspectos positivos e, também, negativos. Nós vamos nos cingir aos positivos que é a transferência de conhecimentos”, disse.
Munguambe defendeu também a migração tranquila e a preservação dos Direitos Humanos em todo o processo.
“Queremos uma migração ordeira, que deve ser feita de forma organizada, sem excluir aquilo que são os direitos humanos”, explicou.
Em 2021, Moçambique recebeu cerca de 32 mil trabalhadores imigrantes, na sua maioria nos sectores do petróleo e gás, minas e saúde.
Munguambe expôs o posicionamento na última semana, em Maputo, em declarações à imprensa, durante o Diálogo Sobre Governação da Migração Laboral.
O encontro, promovido pela Direcção Nacional do Trabalho Migratório e a Organização Internacional das Migrações (OIT), tinha como objectivo, a promoção de uma governação justa e eficaz da Migração Laboral.
(AIM)
Custódio Cossa/dt