
Maputo, 25 Mai (AIM) – Pelo menos 15.122 pacientes com Perturbações Mentais de Comportamento (PMC), decorrente do consumo de substâncias psicoactivas, foram atendidos nas unidades sanitárias, em 2022, como medida de prevenção secundária, segundo o relatório do Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga (GCPCD).
De acordo com o Chefe do Departamento da Educação Pública e Divulgação do GCPCD, Orlando Carlos, entre as províncias que registaram maior número, está a de Nampula, com 5.435 casos; Maputo-Cidade, com 2.272; e a Manica, com 2.111 casos.
“Os 15.122 pacientes com Perturbações Mentais de Comportamento decorrente do consumo de substâncias psicoactivas registados em 2022, significam um incremento 32,9 por cento, comparativamente aos 10.144 casos registados em 2021”, referiu.
Orlando Carlos falava hoje, em Maputo, durante a apresentação do relatório anual sobre a evolução do consumo e tráfico ilícitos de drogas no país, em 2022.
Referiu ainda que, em Moçambique, as drogas mais consumidas são as Múltiplas Substâncias, em primeiro lugar; o Álcool, em segundo lugar; e, por último, a cannabis sativa, sendo que a faixa etária dos consumidores está entre 18 e 35 anos
Relativamente a distribuição de genros nos tratamento, segundo o relatório, em 2022, foram atendidos 6.955 pacientes do sexo masculino, dos quais 5.002 de forma ambulatória e 1.953 internados, sendo que para o género feminino foram atendidos 8.167, dos quais 5.392 foram vistos no modelo ambulatorio e 2.775 internados.
No tocante às medidas de prevenção primárias, que corresponde a um conjunto de acções com vista reduzir a demanda de drogas, durante o ano de 2022, foram realizadas 17.847 palestras, no ano em referência, que abrangeram 1.706.123 beneficiários.
Enquanto na prevenção terciária, ou seja, a reinserção social de toxicodependentes compensados, foram feitas 1.581 visitas domiciliárias de apoio psicossocial e reintegrados 793 toxicodependentes compensados nas suas famílias, contra 916 visitas e 457 reintegrados, em 2021, um incremento de 42 por cento nas visitas domiciliárias.
(AIM)
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