Maputo, 07 Jun (AIM) – Um total de 14.552 jovens que concluíram o ensino técnico profissional continuam sem acesso aos seus certificados em Moçambique.
O facto resulta da falta de evidências no momento em que a Autoridade Nacional de Educação Profissional (ANEP) faz a verificação.
Em Moçambique, a entidade responsável por atribuir os certificados do ensino técnico profissional é a ANEP, órgão que só atribui o documento mediante evidência produzida.
O problema é do conhecimento do Governo.
O secretário de Estado do Ensino Técnico Profissional, Mety Gondola, disse que já foi criada uma equipa para fazer face à situação e que já identificou 1970 jovens que vão receber os seus certificados nas próximas semanas.
“Nós reconhecemos este problema e, sobretudo, o risco de alguns jovens perderem orientação. Tomamos conhecimento e rapidamente constituímos um grupo de trabalho para encontrar resposta para esse problema concreto”, assegurou.
Segundo Gondola, que falava a jornalistas após um encontro com a Associação dos Estudantes Técnicos de Moçambique e União Nacional do Estudantes (UNE), “dos 14.552, já temos cerca de 1970 que nas próximas duas semanas estaremos em condições de proceder com a entrega”.
Com esta medida, 12.500 jovens, do currículo clássico e vocacional (modular), vão continuar a aguardar pelo processo.
Gondola disse que já está se a trabalhar nos grupos em referência de modo a responder aos anseios.
“Estes dois grupos constituem o principal problema que nós temos que conseguir resolver e encontrar soluções imediatas”, referiu.
Para as próximas três semanas pretende-se atribuir, no seu todo, 4429 certificados em todo o país.
A fonte disse, ainda, que quer resolver o problema do número remanescente mas existem diversos casos por corrigir.
Por sua vez, Gimésio Cândido, Presidente da União Nacional dos Estudantes, disse que aquando da reunião foi possível obter respostas satisfatórias.
“Na conversa que tivemos colocamos várias questões que temos vindo a auscultar ao nível das instituições de ensino técnico profissional. Apresentamos a questão dos certificados e tivemos uma resposta satisfatória”, disse.
(AIM)
CC/mz