Maputo, 07 Jun (AIM) – Moçambique deve buscar experiência das universidades de outros países para, no âmbito da globalização, melhorar o ensino.
A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Carmelita Namashulua, defende também uma massificação de troca de experiências entre os estudantes moçambicanos e de outras universidades.
Namashulua falava hoje (07), na cidade de Maputo, na abertura da oitava edição da Feira e Conferência Internacional de Educação que se realiza sob o lema: “Diplomacia Pública como Catalisadora da Edutech e Transição energética em Moçambique”.
“Esperamos que os nossos jovens do ensino secundário e técnico profissional aproveitem esses dias para ouvir experiências que são trazidas das outras universidades congéneres para melhorar a qualidade de ensino no país”, afirmou.
A Feira vai abordar, entre outros temas, as Experiências Globais na Educação, Ciência e Tecnologia como vector de qualidade de ensino e aprendizagem e diplomacia pública para financiamento da educação em Moçambique versus qualidade e resultados.
Namashulua referiu, quanto a Conferencia, que a mesma visa promover a colaboração internacional e a partilha de melhores práticas, experiências e tecnologias para melhorar a qualidade de ensino, num contexto em que a globalização e a tecnologia tornam o mundo mais interconectado, facto que constitui um desafio para o sector.
“Através da experiência global, os alunos têm a oportunidade de aprender sobre diferentes culturas, línguas e perspectivas, o que pode aumentar a compreensão e tolerância”, anotou.
Alem disso, acrescentou, “a exposição a ideias e práticas inovadoras, em outras partes do mundo, pode inspirar a criatividade e o pensamento crítico”.
Por seu turno, o presidente da Comunidade Académica para o Desenvolvimento (CADE), Cassamo Nuvunga, disse que melhorar o sistema de ensino, no âmbito da globalização, significa investir em energias e tecnologias, por tratar-se dos principais pilares para o desenvolvimento.
“Se nós quisermos avançar temos que investir na educação de forma mais equitativa e equilibrada e que responda aos desafios globais. Estamos a falar de energia e tecnologias”, referiu.
Participam da conferência, que decorre entre hoje e sexta-feira, para além de pelo menos dez mil estudantes, convidados de países como Portugal, Qatar, Turquia e Estados Unidos da América.
(AIM)
SC/mz