Maputo, 15 Jun (AIM) – As autoridades sanitárias da cidade de Maputo estabeleceram como meta vacinar 673.142 crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade como forma de conter as Paralisias Flácidas Agudas (PFA).
“As PFA ainda constituem um problema de saúde pública em Moçambique. Por isso, como forma de contê-las, continuamos a envidar esforços na imunização e vigilância epidemiológica”, explicou o secretário do Conselho dos Serviços de Representação de Estado na Cidade de Maputo, Vicente Joaquim.
A fonte anunciou o facto na manhã desta quinta-feira (15) durante o lançamento da 8ª Ronda da Campanha de Vacinação contra a pólio, que decorre de 15 a 18 de Junho de 2023, sob o lema “Criança vacinada, criança saudável”.
A fonte ressaltou que para o alcance da meta é necessário garantir o envolvimento de Instituições públicas, privadas, parceiros de cooperação e a sociedade em geral.
“Destacamos para que haja mais envolvimento das lideranças comunitárias, líderes religiosos, pais e ou encarregados de educação e cuidadores de crianças e adolescentes, pois eles são os primeiros parceiros de base em todos os tempos”, destacou.
Referiu que na última campanha a cidade de Maputo, atingiu uma taxa de cobertura de 99% do grupo alvo e, para a presente campanha, o Executivo espera alcançar uma cobertura similar.
Na ocasião a secretário de estado na cidade de Maputo exortou a todos os cidadãos a permitirem que as crianças e adolescentes sejam vacinados nos locais estabelecidos para o efeito.
Por seu turno, a directora do Serviço de Saúde da Cidade de Maputo, Sheila Lobo, disse a vacina é a melhor forma de proteger as crianças e adolescentes contra as PFA.
“A poliomielite é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus que invade o sistema nervoso e pode causar paralisia permanente ou morte, afectando principalmente crianças menores de 15 anos”, advertiu Sheila Lobo.
Em todo o país o Ministério da Saúde (MISAU) e parceiros esperam vacinar 19.978.803 crianças contra a pólio.
A presente campanha deriva do facto de Moçambique estar a registar, desde o ano passado, casos de poliovírus selvagem (oito casos) e derivados de vacina circulante tipo um e dois (33 casos).
SNN /sg