Maputo, 15 Jun (AIM) – O chefe de Gestão de Subsídios do Fundo Global para o HIV/SIDA, Mark Edington, recomenda a conjugação de esforços entre as instituições estatais, não governamentais e comunidades, para reduzir a taxa de infecções que continua alta em Moçambique.
Edington a jornalistas, minutos após ter sido recebido em audiência pelo Primeiro-Ministro moçambicano, Adriano Maleiane, um acto que teve lugar quinta-feira (15) em Maputo.
“Reconhecemos que o nosso caminho, até 2030, não é fácil mas acreditamos que se nós todos, as nossas organizações, incluindo o PEPFAR [Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio do SIDA] ONUSIDA e do Fundo Global, organizações de sociedade civil trabalharmos juntos certamente que iremos alcançar as metas excelentes em Moçambique”, disse Edington.
Nos últimos 20 anos, o Fundo Global investiu cerca de dois biliões de dólares no combate ao HIV/SIDA em Moçambique.
“Queremos aproveitar este momento par agradecer ao governo americano por ser um dos nossos maiores na resposta contra o HIV; e temos sentido muito sucesso no progresso que Moçambique tem estado a implementar”, disse.
Durante o encontro com Maleiane, Edington disse ter-se sentido comovido pelo engajamento do governo moçambicano na prevenção do HIV/SIDA.
Por seu turno, o chefe-adjunto da Missão dos EUA em Moçambique, Jeremey Neitzke, disse a que maioria dos moçambicanos seropositivos recebe benefícios do governo dos EUA, através das iniciativas em curso em Moçambique.
Actualmente, são cerca de dois milhões de moçambicanos vivendo com HIV/SIDA e, segundo Neitzke, constitui o principal foco do investimento norte-americano.
Assegurou que os EUA vão continuar a oferecer o seu apoio para acabar com o HIV/ SIDA em Moçambique.
(AIM)
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