
Chefe de Estado, Filipe Nyusi, recebeu em audiência, Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM)
Maputo, 19 Jun (AIM) – O Chefe de Estado, Filipe Nyusi, recebeu hoje, em audiência, Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o segundo maior partido da oposição, com quem discutiu vários temas da actualidade.
Na ocasião manifestou a sua disponibilidade para dialogar não apenas com Simango, mas também com a Renamo, o maior partido da oposição, e com outras forças políticas, bem como Organizações de Sociedade Civil (OSC).
“O país é de todos os moçambicanos, e os moçambicanos devem ter espaço para poder falar sobre o país deles; sabemos que as boas ideias não têm cores partidarias”, disse o Presidente da República.
Durante o encontro, ambos abordaram o combate ao terrorismo, que assola alguns distritos da província nortenha de Cabo Delgado, a diplomacia económica, bem como aspectos de índole socioeconómico e jurídico.
“Esses aspectos todos foram referenciados, e tomamos nota daquilo que nós podemos aproveitar”, afirmou Nyusi.
O Chefe do Estado disse que foi fundamental dar uma explicação sobre o pulsar da nação ao líder do MDM porque se torna “muito fácil apoiarmo-nos”.
Por seu turno, Simango disse ter feito uma vénia ao Chefe de Estado pelo encerramento, última quinta-feira (15) da última base militar da Renamo, em Vunduzi, distrito de Gorongosa, província central de Sofala, no âmbito do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR).
“Tivemos o privilégio de dizer que é preciso continuar a pacificar o país”, afirmou Lutero, acrescentando que “reconhecemos o esforço que está sendo feito para estabilizar a situação no norte do país”.
Segundo Simango, Nyusi deve dar continuidade com a diplomacia económica como forma de criar condições para que os recursos minerais existentes no país sejam explorados e processados em Moçambique e exportados como produtos acabados.
“Fizemos isso porque acreditamos que o país precisa de ter uma economia geradora não só de riqueza, assim como de oportunidades e criação de empregos aos nossos concidadãos”, afirmou.
Simango reiterou a proposta avançada, há vários anos pelo Tribunal Administrativo, para a transformação da 3ª secção de contas em Tribunal de Contas.
(AIM)
Ac/sg