Maputo, 24 Jun (AIM) – O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, insta empresários nacionais a debaterem e apresentarem propostas realísticos para a revitalização das fábricas têxteis paralisadas no país.
Segundo Nyusi, deve-se estudar, igualmente, mecanismo de incentivar as pessoas que tenham ideias de revitalização dessas empresas, porque este tipo de negócio vai poupar divisas ao país.
“Quero propor que se apresente planos realísticos de revitalização ou para a sua transformação, ou mesmo a conversão de indústrias têxteis em Moçambique”, disse, há dias, o Chefe do Estado moçambicano.
Acrescentou que, para além de empresas como a “Mabor”, as propostas de revitalização das indústrias podem se estender igualmente para as açucareiras.
O governo tem em vista um plano de impulsionar a revitalização de mais empresas têxteis e aumentar a contribuição da indústria têxtil na produção industrial global, usando como instrumento a Política e Estratégia Industrial 2016-2025, aprovada através da resolução nº 38/2007, de 18 de Dezembro.
No seu discurso, Nyusi referiu, igualmente que, em 2022, o sector de pescas, aquacultura e serviços relacionados registou um volume de mais de 450 mil toneladas de pescado diverso, o que representa uma subida de 2.1 por cento, quando comparado com igual período de 2021.
Como cerca de 95 por cento do pescado é de pesca artesanal, o Chefe do Estado sublinhou haver, então, muito espaço para a pesca industrial e, depois, para o processamento do pescado.
Já o sector do turismo, no período após a COVID-19, registou uma das taxas de crescimento mais altas, que se situou na ordem dos 12.8 por cento, facto que se deve, segundo Nyusi, a implementação do Programa de Aceleração Económica (PAE) que compreendem, entre outras medidas, a suspensão de visto para cidadãos de 29 países e a introdução do sistema de visto electrónico (e-visa).
“Como confirmação do bom ambiente de negócio e da atractividade de Moçambique, os dados estatísticos indicam perto de 1.2 mil milhões de dólares americanos de investimento aprovado, só no primeiro semestre deste ano”, anunciou.
Com base nesses indicativos, Nyusi sublinhou que este facto indica as boas perspectivas do investimento privado no país.
(AIM)
Samuel Comé (SC)/dt
