
Isaque Chande, Provedor da Justiça
Maputo, 25 de Jun (AIM) – O Provedor da Justiça, Isaque Chande considera o diálogo como caminho para a preservação da paz e o alcance do desenvolvimento económico e social, em Moçambique.
“A paz que venha efectivamente para ficar. É de interesse de todos os moçambicanos que o país se mantenha em paz, no campo, nas cidades onde quer que seja. Só assim, nós poderemos conseguir desenvolver o nosso país”, disse Chande.
Afirmou ter fé que, desta vez, com a entrega da última arma ao Chefe de Estado, tudo será feito para manter a paz.
“Aliás, sua excelência Presidente da República tem dito que uma das chaves para manter a paz é o diálogo. Então, vamos conversar, vamos dialogar, vamos discutir os assuntos de interesse nacional, mas com palavras e não com armas”, defendeu.
Chande falava hoje, em Maputo, durante as cerimónias de 48 anos da independência de Moçambique do colonialismo português.
Segundo Chande, a preservação da paz deve ser feita por todos os segmentos da sociedade.
“Eu acho que está aberto o caminho para que esta paz se mantenha, só que não pode ser uma paz feita pelo governo. Tem que ser feita nos bairros, no meio rural, em todos os cantos do nosso país. Só assim ela vai se tornar efectiva. O envolvimento de qualquer moçambicano é de fundamental importância” disse.
Para Chande, em 48 anos de independência, o sector da justiça ganhou uma maior importância e registou avanços significativos, apesar de reconhecer que o sector ainda enfrenta vários desafios.
“No sector da justiça, há um avanço que é significativo, apesar dos desafios que temos estado a assistir nos últimos tempos. Há uma cada vez importância atribuída ao sector da justiça, estamos todos ávidos para que a justiça se fortaleça e esses esforços temos vindo a fazer em conjunto: o governo, as instituições de justiça etc. Portanto, um avanço significativo. É verdade que é preciso continuar a fazer mais e melhor”, disse.
Segundo Chande, com a paz, Moçambique tem registado progressos em vários domínios, desde a educação, disponibilidades de infra-estruturas de saúde e um pouco por todos sectores assiste-se um crescimento assinalável, que é preciso consolidar.
Reiterou que é preciso, enquanto moçambicanos, “sabermos preservar estas conquistas para que no solo pátrio não haja mais guerra e que se mantenha a paz que é condição e pressuposto essencial para o desenvolvimento económico e social do país”.
(AIM)
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