
Ministra do Interior, Arsénia Massinga
Maputo, 27 Jun (AIM) – Os funcionários do Serviço Nacional de Migração (SENAMI) são chamados a ter uma postura mais vigilante face ao crime organizado transnacional.
O apelo surge no contexto actual do crime organizado transnacional e do terrorismo.
O repto foi lançado na manhã de hoje (27) na capital moçambicana, Maputo, pela ministra do Interior, Arsénia Massingue, durante a cerimónia de tomada de posse de quadros do Ministério do Interior (MINT).
Massingue pediu, também, intervenção da direcção do SENAMI para garantir que tenha pessoal qualificado nas fronteiras.
“A direcção máxima do SENAMI é chamada a garantir que os membros afectos aos postos de travessia sejam os mais idóneos, sem antecedentes e posturas repreensivas. Estes devem ter pleno domínio da legislação que rege o SENAMI, dos compromissos assumidos pelo nosso Governo, assim como das várias iniciativas por si introduzidas”, disse a ministra.
A posição da ministra surge num momento em que o Governo está a implementar o Pacote de Medidas para Aceleração Económica do país (PAE).
Ela exige ainda uma monitoria interna ao longo de todo o país para que este, Moçambique, não seja corredor de imigrantes.
“O controlo não se deve restringir aos postos de travessia. Deve ser intensificado, cada vez mais, no interior do território nacional, através de acções de fiscalização por forma a garantir que o país não sirva de destino nem corredor de imigrantes ilegais”, sublinhou.
É exigido dos profissionais da migração conhecimentos sólidos sobre cordialidade no atendimento ao viajante e uma postura orientada pela lei, cientes de que, o SENAMI é a porta de entrada de estrangeiros no país.
(AIM)
CC/mz