Maputo, 06 Jul (AIM) – O governo moçambicano anunciou várias acções em curso para dinamização da economia digital, tendo como destaque a promoção e o reforço da segurança das transacções electrónicas no espaço cibernético.
Segundo o presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), Lourino Chemane, com a expansão das tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no mundo, e em Moçambique em particular, urge buscar novas formas de pensar e agir para reduzir acções criminosas entre outros males.
Chemane falava esta Quinta-feira (06), em Maputo, na abertura do Seminário de Preparação do Exercício de Incidentes Cibernéticos.
“As TICs e a Internet estão a revolucionar o mundo constantemente, impondo, às sociedades, novas e desafiantes formas de pensar e agir. Obrigando-nos a termos que ser criativos e inovadores”, disse.
“Face a esta realidade, várias acções estão a contribuir para dinamizar e contribuir para economia digital, tendo em conta a sua importância no desenvolvimento social e económico, com ênfase na promoção da segurança das transacções electrónicas no espaço cibernético”, acrescentou.
Revelou que decorre, em todo o país, o processo de auscultação sobre a proposta de lei sobre a Segurança Cibernética, com vista a reforçar a capacidade de resposta aos crimes digitais.
O instrumento, que visa melhorar a segurança cibernética, deverá ajustar-se ao contexto actual da digitalização em Moçambique.
Portanto, para além do quadro legal sobre a segurança cibernética, a fonte apontou outras acções em curso visando combater os crimes digitais.
“Está também em curso a preparação da proposta de lei de protecção de dados, a proposta de lei de crimes cibernéticos. Estamos também a participar no processo da convenção das Nações Unidas contra o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação para propósitos criminais”, afirmou a fonte.
Chemane disse, ainda, estar em curso o processo de adesão de Moçambique à convenção de Budapeste sobre os crimes cibernéticos, considerando que país foi um dos primeiros que ratificou a convenção de Malabo sobre a Protecção de Dados no Espaço Cibernético.
Participaram no evento, especialistas em segurança cibernética; profissionais das TICs de sectores estratégicos como o de telecomunicações, finanças, água, banca, seguros, energia, aviação, defesa e segurança, entre convidados.
(AIM)
Leonel Ngwetsa (LW)/dt
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