Maputo, 09 de Jul (AIM) – Pelo menos 200 pessoas morreram em consequência do conflito Homem-Fauna Bravia, de 2019 até esta parte, segundo a ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze.
Segundo a governante, as mortes ocorrem, frequentemente, nos leitos dos rios, local onde as comunidades buscam água, e durante a época de cultivos.
“Isto acontece muitas das vezes nos leitos dos rios, que é lá onde as comunidades têm acesso a água. O que está a mostrar o maior número de casos de perda de vidas humanas é este conflito de território entre os animais e as actividades dos homens, o que quer dizer que querem partilhar o mesmo espaço”, disse.
Acrescentou que os números estão também ligados ao desenvolvimento socio-económico do país, caracterizado pelo aumento da população e, em simultâneo, o número de animais.
Neste contexto, defendeu ser importante que haja adaptação nesta nova dinâmica do desenvolvimento sócio-económico do país.
A ministra falava, sábado (08), em Maputo, durante a Primeira Reunião Nacional sobre o Conflito Homem-Fauna Bravia (CHFB), que decorreu sob o lema: Comunidades Locais Envolvidas de Forma Pacífica e Harmoniosa com a Fauna Bravia.
Como solução para o problema, a fonte referiu que o governo tem em curso acções que visam mitigar os impactos desse mal, entre elas, a alocação de recursos à Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).
Contudo, segundo Maibaze, um dos desafios que se impõe actualmente tem que ver com o maior número de reprodução dos animais, facto que exige a duplicação de recursos e financiamentos alocados para ações de medicação desse tipo de conflito.
(AIM)
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