Maputo, 09 Ago (AIM) – A Frelimo, partido no poder em Moçambique, formalizou, na manhã desta quarta-feira (09), a candidatura dos cabeças de lista que irão concorrer às VI eleições autárquicas de 11 de Outubro próximo.
Segundo a mandatária daquela formação política, Verónica Macamo, a entrega das candidaturas é um sinal claro de que o partido está preparado para concorrer nas 65 autarquias.
“’O processo já foi entregue e bem organizado e estruturado. Temos a consciência de que o trabalho que realizamos na organização dos processos está bem instruído. Agora resta-nos continuar a preparar para participar na campanha eleitoral que se avizinha”, disse Macamo, em Maputo, durante a submissão da candidatura dos proponentes à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Macamo, que também ocupa o cargo de ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC), acrescentou que o desejo do partido é que as eleições decorram num ambiente de festa.
“O nosso desejo é que as eleições sejam uma festa, em que cada um de nós vai apresentar aos eleitorados o que leva na sua governação”, referiu.
Num outro desenvolvimento, a chefe da diplomacia moçambicana apelou aos partidos da oposição para evitarem situações de violência durante a campanha eleitoral.
“’Estamos num exercício que cada um vai explicar o que leva na manga para desenvolver e melhorar a qualidade de vida dos munícipes e isso não se compadece com a violência. Que cada um de nós olhe para esta campanha como uma festa”, exortou.
Por seu turno, o porta-vos da CNE, Paulo Cuinica, avançou que até ao momento apenas seis dos 26 partidos políticos inscritos apresentaram os seus proponentes.
A expectativa, segundo ele, é que nos próximos dias do processo, que vai até ao dia 11 do mês em curso, apareçam mais partidos a se candidatarem.
“Neste momento recebemos seis candidaturas. Hoje esperamos mais três proponentes, estou bastante satisfeito com o arranque do dia de hoje”, disse Cuinica.
De acordo com a fonte, a CNE, reunida na sua 19ª Sessão Plenária e Extraordinária, apreciou e aprovou a proposta dos termos de adjudicação dos materiais de votação e da formação dos agentes de educação cívica.
Para Cuinica, a aprovação da proposta é um sinal de que estão praticamente lançadas as bases para que o material de votação seja produzido para a realização de eleições justas, livres e transparentes.
Referir que a campanha eleitoral dos partidos políticos e coligações inicia no dia 26 de Setembro e termina no dia 8 de Outubro, dois dias antes da realização do escrutínio.
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