Maputo, 15 Ago (AIM) – O governo moçambicano desactivou o alerta vermelho, decretado em Fevereiro passado, visando encetar assistência humanitária às vítimas das inundações no país.
A decisão, que abrange todo o país, foi tomada durante a 29ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, realizada, terça-feira, em Maputo.
Falando no habitual briefing à imprensa, no final da sessão, o porta-voz, Inocêncio Impissa, explicou que a desactivação do alerta vermelho se fundamenta no facto de estarem dissipadas as condições meteorológicas e hidrológicas que ditaram a sua activação.
Impissa, que igualmente é vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública, apontou a situação de inundações de grande magnitude, sobretudo nas bacias hidrográficas de Maputo, Umbeluzi, Incomati, todas na província meridional de Maputo, de Limpopo, na província de Gaza, sul do país, e Zambeze, província central da Zambézia.
Além de cerca de 60 mortos, as inundações destruíram casas e infra-estruturas socioeconómicas e áreas agrícolas com culturas diversas.
Na mesma sessão, o Conselho de Ministros criou a zona franca industrial de Topuito, na localidade do mesmo nome, distrito de Larde, província nortenha de Nampula.
Com uma área total de 65 hectares, segundo Impissa, o governo prevê, na zona franca industrial de Topuito, um investimento de cerca de 4.700 mil dólares, e criação de 2.700 a 5.400 postos de emprego.
Explicou que a zona franca industrial de Topuito combina o regime de zona franca industrial e regime geral, “comportando indústrias de agro-processamento, central de geração de energia solar, vila de pequenas e médias empresas, centro de formação e treinamento, armazéns, zona de restauração e serviços de apoio ao investidor, One Stop Shop”.
Ainda na mesma sessão, o governo garantiu estar tudo a postos para a realização da VII sessão do Parlamento Infantil Nacional, a decorrer de 22 a 23 de Agosto corrente, na cidade de Maputo.
Espera-se a participação de 250 crianças dos 10 aos 16 anos de idade.
(AIM)
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