Maputo, 17 Ago (AIM)- A Nacala Logistics acaba de iniciar o carregamento de combustíveis líquidos do Porto de Nacala, província de Nampula, norte de Moçambique, para o Malawi, por via ferroviária.
A primeira operação é constituída por 29 vagões-cisternas com 1,1 milhão de litros de diesel.
Até há bem pouco tempo, o fornecimento de combustíveis ao Malawi era feito via rodoviária, a partir da Beira, centro de Moçambique, e Dar-es–Salaam, na Tanzania.
Segundo fonte da Nacala Logistic, citada hoje pelo “Notícias”, os carregamentos passarão a ser efectuados seis vezes por mês.
A operação concretiza-se após a companhia logística nacional ter registado progressos substanciais na qualidade de serviços de transporte ferroviário ligando o Porto de Nacala ao Malawi e Zâmbia.
O transporte ferroviário de combustível contribui, desta forma, para o aumento do fluxo de tráfego no Corredor de Nacala, que passa a intermediar entregas de 10 milhões de litros a clientes, incluindo PIL (Blantyre-Malawi Fuel) e Petromoc/Vulcan, para operações da mina de Moatize.
“Esta é uma mudança significativa de eventos. Em Julho, uma reunião estratégica ocorreu no Porto de Nacala, organizada pelas lideranças da National Oil Company of Malawi (NOCMA), ministérios de Energia e Transportes do Malawi, Petróleos de Moçambique, Nacala Logistics e outros”, disse a fonte da Nacala Logistics.
Sustentou ainda que as notáveis conquistas da empresa abrangem o transporte de fertilizantes, contentores de carga geral, leguminosas para exportação, sal, componentes de sabão, grãos de trigo e outros itens, consolidando, desta forma, o seu papel como força motriz das economias de Moçambique, Malawi e Zâmbia.
Esta é a primeira vez que a entidade estatal, a NOCMA, adopta o transporte ferroviário para o escoamento de combustível do Porto de Nacala.
“É um compromisso inabalável de superar a satisfação do cliente e garantir provisões de combustível pontuais para o Malawi, especialmente durante um período marcado por desafios de abastecimento e filas em postos de serviço em todo o país”, referiu a fonte.
(AIM)
FF