Maputo, 21 Ago (AIM) – A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) registou até hoje (21) no espaço “Canto do Exportador” 79 fornecedores de bens, com destaque empresas produtoras e processadoras de óleos e cereais.
“Canto do Exportador” é uma plataforma criada no âmbito da realização da XVIII edição da Conferência Anual do Sector Privado (CASP) que teve lugar em Junho último, em Maputo, visando promover exportações e trocas comerciais durante a Feira Agro-Comercial e Industrial de Maputo (FACIM) que inicia próxima segunda-feira (28).
O facto foi avançado pelo presidente da CTA, Agostinho Vuma, que falava esta segunda-feira (21) no posto administrativo de Ricathla, distrito de Marracuene, província meridional de Maputo, durante o lançamento da 58ª edição da FACIM 2023.
Vuma disse que os fornecedores produzem e processam óleo e bagaço de soja, moringa, mucuna, beterraba, banana, batata doce, fruta tropical desidratada, paletas de madeira, arroz, açúcar, castanha de caju, gergelim, girassol, cujos volumes de exportação variam de 50 mil a 100 mil toneladas por ano.
Disse ainda que, através do “Canto do Exportador”, pelo menos 22 agentes económicos mostraram interesse em comprar produtos diversos, incluindo madeira, milho e soja, embalagens, sementes fortificadas, adubos, agro-químicos e maquinaria.
“Para facilitar o acesso à informação, estamos a elaborar uma brochura com os critérios e requisitos para exportar para a África do Sul, Europa, EUA e Ásia, assim como constarão na mesma brochura detalhes das empresas inscritas e seus produtos”, revelou Vuma.
O espaço do mercado vai igualmente proporcionar aos compradores, vendedores e exportadores nacionais e estrangeiros a oportunidade de interagir sobre as oportunidades existentes no âmbito dos alimentos fortificados, o que, segundo Vuma, vai abrir perspectivas de novos mercados.
Sobre a fortificação de alimentos, o presidente da CTA revelou estar a trabalhar com Actividade de Comércio e Investimento em África, um programa da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID ATI) para garantir que compradores da África do Sul, da região, e dos Estados Unidos da América participem como potenciais interessados.
“Estas acções inserem-se também na necessidade de assegurarmos a diversificação das exportações moçambicanas, para um maior aproveitamento do mercado regional da SADC e da Zona de Comércio Livre Continental”, vincou.
A FACIM 2023 vai decorrer sob o “Industrialização: Inovação e diversificação da economia nacional”.
(AIM)
Ac/FF