Maputo, 23 Ago (AIM)- O Ministério moçambicano da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) prevê disponibilizar, no próximo ano lectivo, 1,6 milhão de vagas para novos ingressos na primeira classe em todas as escolas do país, contra 1.510.189 em 2022.
O porta-voz do MINEDH, Manuel Simbine, explicou ao “Notícias” que a proposta neste sentido deverá ser submetida à aprovação pelo Conselho de Ministros, proximamente.
De igual modo, o sector prevê um crescimento no número de matriculados no ensino geral na ordem de 8,9 por cento, passando dos actuais 9,1 para 9,9 milhões em 2024.
“Olhando para os desafios da absorção dos graduados da sétima classe, a meta é de matricular 113.641 alunos para o ensino à distância. Esta modalidade é uma das apostas da Educação para que nenhuma criança fique fora do sistema de ensino”, disse.
Em relação à alfabetização, a previsão é de inscrever 269.865 alunos e outros 200.346 para educação de jovens e adultos.
Dependendo da disponibilidade orçamental, o MINEDH poderá contratar para o ano lectivo de 2024 10.855 docentes.
Entretanto, para responder às metas do Plano Quinquenal do Governo, Simbine avançou a pretensão de formar 17.136 professores, dos quais 13.431 na modalidade 12.ª+3; 3705 do sistema 12.ª+1, bem como absorver os graduados de 2023 e dos anos anteriores, para reduzir o rácio professor-alunos.
“O ideal seria contratar 8753 docentes dos níveis 4, 3 e 2 para leccionarem no ensino primário e 4779 para o nível secundário”, disse.
Em termos de rede escolar a proposta é funcionarem 14.365 estabelecimentos de ensino, dos quais 13.714 no subsistema primário e os restantes 653 no secundário.
Em 2024 o MINEDH projecta acções focalizadas para as áreas principais – educação pré-escolar, de jovens e adultos, ensino primário, secundário, formação de professores e desenvolvimento administrativo institucional.
(AIM)
FF
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