Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa
Sandton, 24 de Ago (AIM) – O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou hoje a integração de mais seis membros plenos no Bloco dos BRICS, nomeadamente Argentina, Egipto, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU).
Com a integração destes países a partir do dia um de Janeiro do próximo ano, subirá para 11 o número de países membros do Bloco, que actualmente conta com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
“Como os cinco países do BRICS, chegamos a um acordo sobre os princípios orientadores, padrões, critérios e procedimentos do processo de expansão, que está em discussão há muito tempo”, disse Ramaphosa
Acrescentou que “temos consenso sobre a primeira fase dessa expansão e outras etapas se seguirão.”
Decidimos convidar a Argentina, o Egipto, a Etiópia, o Irão, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para serem membros plenos dos BRICS”, disse.
Ramaphosa falava hoje, em Joanesburgo, durante a 15ª Cimeira do BRICS, que decorre na cidade sul-africana do Sandton, desde terça-feira até esta quinta-feira e conta com a presença de pelo menos 40 chefes de Estados.
Na mesma ocasião, Ramaphosa, que preside o evento, explicou que a Cimeira concordou em encarregar os ministros das finanças dos BRICS e/ ou governadores dos bancos centrais, conforme apropriado, de considerar a questão das moedas locais, instrumentos de pagamento e plataformas e informar os líderes dos BRICS até a próxima Cimeira.
“Encorajamos as instituições financeiras multilaterais e as organizações internacionais a desempenharem um papel construtivo para o alcance um consenso global sobre políticas económicas” disse Ramaphosa.
“Observamos que há um impulso global para o uso de moedas locais, arranjos sistemas financeiros e de pagamento alternativos”, disse.
Citado pelo jornal TimesLIVE, o estadista sul-africano disse que o bloco estava pronto para explorar oportunidades para melhorar a estabilidade, confiabilidade e justiça da arquitectura financeira global.
Para Ramaphosa, BRICS é um grupo diversificado de nações, uma parceria igualitária de países que têm opiniões diferentes, mas uma visão compartilhada para um mundo melhor.
(AIM)
TimesLIVE/ZT/dt
