Maputo, 25 Ago (AIM)- O sector da Educação e Desenvolvimento Humano em Moçambique projecta construir no próximo ano 663 salas para albergar alunos do nível primário nas províncias do centro e norte do país e, assim, reduzir o número de crianças que estudam ao relento.
Deste universo, 386 serão erguidas na Zambézia (centro), 125 em Nampula (norte), 70 em Sofala (centro), 50 no Niassa (norte) e 32 em Manica (centro).
O porta-voz do ministério, Manuel Simbine, disse que estas infra-estruturas serão edificadas em estabelecimento de ensino já existentes.
Revelou que novas escolas do subsistema secundário deverão ser erguidas nas mesmas regiões, duas das quais na Zambézia, uma em Cabo Delgado (norte) e igual número para Sofala e Manica.
“Em função da planificação e recursos que provavelmente serão disponibilizados, as províncias vão indicar o distrito beneficiário, tendo em conta o levantamento estatístico realizado”, disse Simbine, citado hoje pelo “Notícias”.
Relativamente ao mobiliário, o porta-voz precisou que tanto a construção de salas assim como de escolas é acompanhada de apetrechamento em carteiras, embora em alguns casos não seja directamente proporcional.
Referiu que a distribuição leva em conta o número de alunos que assistem às aulas sentados no chão. Para minimizar o cenário, serão adquiridas e distribuídas no próximo ano lectivo 20.151 carteiras para todo o país.
Deste total, 3850 serão alocadas a Nampula, igual número à Zambézia, 2320 a Cabo Delgado, 1560 ao Niassa, 1485 a Inhambane, 1445 Sofala.
Outras 1380 são destinadas a Manica, 1310 a Tete, 1283 à província de Maputo, 1020 a Gaza e 648 às escolas da capital do país.
Acrescentou que o Governo continuará a envidar esforços de modo a assegurar condições condignas para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra num ambiente aprazível, priorizando a construção de infra-estruturas escolares e apetrechamento, assim como a formação inicial e contínua dos professores e provisão de material didáctico em tempo útil.
(AIM)
FF