Maputo, 29 Ago (AIM) – O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o segundo maior partido da oposição no país, assumiu a primeira posição no boletim de voto para as VI eleições autárquicas a ter lugar a 11 de Outubro próximo.
Para o efeito, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral realizou um escrutínio na manhã desta terça-feira, em Maputo, que contou com a participação dos mandatários de candidatura.
A Lei Eleitoral estabelece que os partidos com assento na Assembleia da República, o parlamento moçambicano, ocupam os primeiros lugares no boletim de voto.
O sorteio ditou que a Frelimo, partido no poder, ocupa a segunda posição e a Renamo, a maior formação política da oposição, na terceira.
As demais posições são ocupadas por partidos, associações e coligações, tendo o partido Acção de Movimento Unido para Salvação Integral (AMUSI) ocupado quarto lugar e a Associação Olompa (ASO) a última posição dos 21 concorrentes.
O evento serviu, igualmente, para fazer o sorteio do espaço da antena para a campanha eleitoral na rádio e televisão públicas, de cada concorrente durante a campanha eleitoral.
A primeira posição coube ao partido AMUSI e a última a coligação Esperança do Povo (E-POVO), no primeiro dia da campanha.
Os mandatários dos partidos políticos foram unânimes em afirmar que o solteiro foi justo e transparente.
“Foi um acto que decorreu numa transparência tal de acordo com o previsto”, disse João Muchine, mandatário da Frelimo.
“Estamos confortáveis com os resultados do acto que acabamos de testemunhar, quer do posicionamento dos partidos políticos no boletim de voto, quer o tempo da antena”, acrescentou.
Por seu turno, a mandatária nacional do MDM, Sílvia Cheia, manifestou a sua satisfação pela forma como decorreu o sorteio.
“Estamos satisfeitos pela forma como decorreu o processo, de uma forma muito transparente todos nos assistimos”, disse.
Apelou aos órgãos eleitorais a pautarem pela transparência tal como foi com o sorteio.
“Que o processo de eleição também siga o mesmo método, que seja transparente e que todos nos tenhamos o acesso do que esta a acontecer no processo e que a polícia não seja usada para intimidação”, afirmou.
Deseja que a população vote e participe em massa no processo eleitoral de uma forma livre e não intimidada, para garantir que seja livre e transparente.
A satisfação é, também, da mandatária do partido Nova Democracia (ND), Ilódia Munguambe.
“Estamos confortáveis porque a posição não determina os anseios e as aspirações do povo. O eleitorado está ciente da escolha que vai fazer no dia 11 de Outubro”.
(AIM)
SNN /sg