Maputo, 30 Ago. (AIM) – A companhia de bandeira nacional, Linhas Aéreas de Moçambique, espera recuperar, nos próximos seis meses, mais de cinco milhões de dólares com a venda de peças sobresselentes e ferramentas em desuso, que foram compradas para seus aviões.
O gestor de projectos de reestruturação da LAM, Sérgio Matos, explica que são peças sem nenhuma utilidade para aquela companhia aérea e o valor está sujeito à verificação do valor actual de mercado. Matos justifica a venda do material referido pela falta de utilidade destas na companhia nacional de bandeira.
“Foram identificadas peças sobressalentes e ferramentas de aeronaves abandonadas no armazém da LAM. O Departamento Técnico da LAM está a proceder à caracterização das peças sobressalentes e das ferramentas com a Lista de Inventário para a eliminação das peças sobressalentes e das ferramentas que não têm utilidade para a LAM”, disse Matos em conferência de Imprensa para fazer o balanço de actividades dos últimos três meses de gestão da LAM pela Fly Modern Ark, empresa consultora sul-africana.
No que concerne a pontualidade operacional, Matos disse que se registam melhorias significativas, de uma média baixa de 75% em Março para 84% em Junho de 2023 e redução do número de atrasos de 230 em Março para 146 em Junho de 2023.
“Esperamos que a tendência se mantenha”, anotou.
Disse ainda que, actualmente, as aeronaves demoram menos tempo no hangar e que a disponibilidade das aeronaves também melhorou “devido a realização de manutenção programada durante a noite”.
Sobre o serviço ao cliente anunciou o recrutamento de 10 jovens e que a equipa de assistência nos principais aeroportos de Maputo e Joanesburgo melhorou a visibilidade da LAM e qualidade do atendimento.
Foi igualmente reforçada a marca “LAM” com faixas, sinalização e outros materiais de marketing nos Aeroportos Internacionais de Maputo Beira, em Moçambique e OR Tambo, na vizinha África do Sul.
(AIM)
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