
Londres, 05 Set (AIM) – A empresa multinacional Westfalia Fruit anunciou a expansão de suas instalações de embalagem de abacate em Chimoio, na província central de Manica, em Moçambique.
Em comunicado de imprensa, a Westfalia Fruit destaca que a iniciativa é “um desenvolvimento significativo que sublinha seu firme compromisso em impulsionar o sector de abacate de Moçambique”.
Acrescenta que “com foco no estímulo ao crescimento e à inovação, a empresa tem orgulho em revelar sua próxima iniciativa de expansão de centro de embalagem”.
A empresa afirma que as instalações actualizadas serão concluídas até a segunda semana de Fevereiro de 2024 para atender à crescente demanda e “reforçar o compromisso da Westfalia Fruit com o desenvolvimento comunitário, contribuindo para o crescimento da indústria de abacate de Moçambique”.
Frisou que “a expansão do centro de embalagem não apenas reflecte o compromisso da empresa com o sector de abacate de Moçambique, mas também representa um grande passo em direcção ao fortalecimento da economia local e à promoção de práticas agrícolas sustentáveis”.
A Westfalia Fruto Moçambique é uma empresa de capital privado fundada em 2013. O principal accionista, detentor de 75 por cento do capital, é a Westfalia Fruit (Pty) Ltd, parte do grupo Hans Merensky Holdings (Pty) Ltd, uma empresa especializada na produção, promoção, processamento, embalagem e manuseio de frutas tropicais.
A Hans Merensky Holdings é a maior produtora e exportadora de abacate da África do Sul, república vizinha de Moçambique, e a maior importadora de abacate da Europa.
Um estudo de caso de 2020 da empresa britânica de investimentos sociais AgDevCo, que detém os restantes 25 por cento das acções da Westfalia Fruto Moçambique, destacou que “para ser vendida nos mercados de exportação, a fruta precisa cumprir os padrões internacionais da indústria, atendendo a um conjunto de requisitos fitossanitários e éticos”.
O estudo refere ainda que “a Westfalia facilitou a certificação GlobalG.A.P. treinando os agricultores sobre como modificar suas práticas para cumprir os padrões da marca”.
O estudo constatou que isso resultou nos primeiros sinais do que é conhecido como “crowding in”, em que o investimento do governo ou de doadores em serviços e infraestrutura atua como um catalisador para um crescimento mais amplo.
Neste caso, o investimento de doadores que cobre o custo inicial da conformidade com a certificação proporcionou oportunidades aumentadas para os pequenos agricultores.
(AIM)
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