Maputo, 09 Set (AIM) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, elogiou a bravura dos jogadores da selecção nacional, pelo apuramento à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN-2023), a decorrer na Costa de Marfim, de 13 de Janeiro a 11 de Fevereiro de 2024.
Os Mambas, nome pelo qual é conhecida a selecção principal de futebol, qualificou-se para a fase final da prova, este sábado, após derrotar, por 3-2, a congênere do Benin, em partida da sexta e última jornada da fase de grupos, realizada no Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo.
Em declarações à imprensa, Nyusi felicitou o povo moçambicano por ter respondido aos apelos no sentido de se fazer ao Estádio para apoiar a seleção nacional.
“Afinal de contas, a presença dele (o povo) foi fundamental, não só aqui no campo. Eu vi este campo cheio, mais uma vez. A última vez foi quando o Papa Francisco chegou e, hoje, encheu mais. Significa que o nosso grito até ao último minuto foi resultante”, disse Nyusi, visivelmente satisfeito com o resultado.
“Temos Mambas jovens, não só os que estiveram no campo, porque a equipa se qualificou ao longo do tempo”, afirmou o Chefe de Estado, numa referência a todos os quantos estiveram envolvidos no longo caminho de qualificação.
Nyusi enalteceu, ainda, a equipa técnica dirigida por Chiquinho Conde, pela sua persistência, mesmo debaixo de críticas que foram surgindo em momentos em que os resultados não eram favoráveis.
“Todos nós lançamos pedras quando não estamos bem, mas também cantamos quando tudo resulta bem”, reconheceu.
Nyusi não esqueceu de enaltecer o valor da prova máxima de futebol no país, o Moçambola que, segundo o Estadista, é a fonte da seleção.
“Mais uma vez, a população moçambicana está a vibrar. Apelar à calma, não às emoções, não podemos exceder”, exortou, e enalteceu, também, à imprensa por ter levado a imagem do jogo de qualificação a todo o povo moçambicano.
Antes do início do jogo, o Presidente da República, havia apelado a todos os moçambicanos para um apoio contínuo à seleção aos “Mambas”.
“Não devem deixar eles [os Mambas] sozinhos (…) vamos trabalhar no sentido de apoiar o máximo e eu penso que depois deste jogo, o movimento deve continuar”, disse, na ocasião, o chefe do Estado moçambicano.
(AIM)
sc/dt