Maputo, 11 Set (AIM) – O governo moçambicano desafiou o Conselho Nacional de Qualidade (CONQUA) a investir na pesquisa e desenvolvimento de práticas de gestão que impactem na elevação dos padrões de inovação e qualidade.
Segundo o Secretário permanente do Ministério da Indústria e Comércio (MIC), Jorge Jairoce, a qualidade desempenha um papel vital na inovação e na competitividade das indústrias moçambicanas e constitui um factor diferencial e de valor acrescentado.
Por isso, o dirigente defendeu a necessidade de haver maior comprometimento de todos sectores que trabalham no sector de qualidade para a melhoria dos produtos moçambicanos.
“Num mundo globalizado há necessidade crescente de se investir na pesquisa e desenvolvimento e nas práticas de gestão de qualidade porque isso permite que as organizações sejam mais competitivas e sustentáveis, garantindo, deste modo, empregos e oportunidades para os nossos concidadãos”, disse a fonte.
Jairoce falava esta segunda-feira (11), em Maputo, na abertura da 1ª Reunião do Conselho Nacional da Qualidade (CONQUA), encontro com objectivo de discutir a Proposta do Plano de Acção da Politica de Qualidade e Estratégia para a sua implementação (2023-2032).
Segundo a fonte, foi nesta perspectiva que o governo aprovou, no período entre 2014 e 2022, vários instrumentos legais em matéria de qualidade, nomeadamente o decreto que cria o Conselho Nacional de Avaliação de Qualidade; o Sistema Nacional de Avaliação de Qualidade, dentre outros instrumentos.
Para Jairoce, aprovação destes instrumentos é a demonstração clara do comprometimento do governo em assegurar que os agentes económicos que actuam ou pretendam actuar no país, forneçam aos moçambicanos produtos intencionalmente aceites.
Para conferir qualidade aos produtos ‘Made in Mozambique’, o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ, IP) aprovou 125 empresas, em todo país, através da norma ISO 9001, que versa sobre o Sistema de Gestão de Qualidade.
Pelo referencial 14001, Sistema de Gestão Ambiental, foram registadas 21 empresas; ISO 45001, Sistema de Saúde e Segurança Ocupacional, foram certificadas 39 empresas; e pela norma 22001, que versa sobre a Segurança Alimentar, foram certificadas duas empresas.
Participaram no evento, o director geral do INNOQ, Geraldo Albasine, membros do governo, representantes das empresas públicas e privadas, entre outros convidados.
(AIM)
Leonel Ngwetsa (LW)/mz
