Maputo, 12 Set (AIM) – A produção do material eleitoral a ser usado no VI pleito autárquico em Moçambique, a decorrer a 11 de Outubro próximo, já está a ser produzido.
A vizinha África do Sul e a China são os países encarregues de produzir o material cujo modelo foi aprovado pelas autoridades eleitorais a 07 de Setembro corrente.
Trata-se de cabinas para votação, boletins de voto, editais para o apuramento parcial dos resultados, entre outros itens essenciais para o efeito.
De acordo com o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, a produção do material iniciou esta segunda-feira (11), na vizinha Africa do Sul.
“Temos outro material como cabinas, malas metálicas, e urnas que vão ser produzidas na China. Há uma equipa que vai seguir em breve para este país nos próximos dias”, explicou Cuinica.
“Pensamos que, com este passo, estão cridas todas as condições para a realização do nosso trabalho”, acrescentou, citado pela Rádio Moçambique (RM).
De acordo com a fonte, o órgão eleitoral destacou equipas moçambicanas para trabalhar directamente com as empresas seleccionadas, com vista a garantir rigor na produção do material em referência.
Cuinica adiantou que a produção vai ter em conta a criação de condições para pessoas com necessidades especiais facto que, segundo ele, vai permitir a participação massiva deste grupo populacional nos próximos pleitos.
“Estamos a trabalhar com o Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com Deficiência (FAMOD) numa versão um pouco diferente daquilo que vínhamos fazendo, com vista a responder pontualmente as questões levantadas pela agremiação”, assegurou.
Segundo o porta-voz, este trabalho já resultou na produção de cabinas adaptadas para a pessoa deficiente. “São cabinas de meia altura que a pessoa com deficiência pode votar estando numa cadeira de rodas, até mesmo para aquelas que não usam cadeiras rodas”.
Por seu turno, a porta-voz do Secretariado Técnico de Administração eleitoral (STAE), Regina Matsinhe, garantiu que já estão em Moçambique os materiais necessários para formação de Membros de Mesas de Votos (MMV`s).
“Já chegaram ao país os materiais de formação. Ė importante que eles tenham o seu trabalho bem evidente, nas mesas de voto, para que não haja nenhum vício ou constrangimento”, referiu.
Para suportar todas despesas inerentes ao processo eleitoral autárquico 2023 e gerais de 2024 são necessários 18,7 mil milhões de meticais (292 milhões de dólares), dos quais 6,7 mil milhões para 2023 e 8,7 mil milhões para 2024/2025.
(AIM)
Leonel Ngwetsa (LW)/mz