
Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Dom Carlos Matsinhe. Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 21 Set (AIM) – O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) apelou aos candidatos, partidos políticos, coligações de partidos políticos, grupos de cidadãos eleitores proponentes para evitarem actos de violência durante a campanha eleitoral que se inicia a 26 de Setembro corrente, prolongando-se até 08 de Outubro próximo.
Segundo Carlos Matsinhe, é necessário que os intervenientes pratiquem actos que estejam dentro da ética e moral eleitorais, e dentro dos princípios e valores para que as VI eleições autárquicas de 11 de Outubro próximo decorram num ambiente harmonioso, de democracia genuína, para o bem do país.
“Precisamos de prevenir tudo aquilo que possa trazer conflito dentro destas eleições. Devemos criar condições para que haja paz e melhor inclusão para tornar, de facto, estas eleições como momento de expressão da nossa moçambicanidade, evitando, por exemplo, o discurso de ódio e injúrias”, disse Matsinhe.
O presidente da CNE falava esta quinta-feira (21), em Maputo, na abertura da mesa-redonda sobre Apreciação e Viabilização do Código de Conduta Eleitoral dos Partidos Políticos e da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Acrescentou que “o processo eleitoral deve ser conduzido de forma íntegra, ordeira, tolerante, num ambiente harmonioso de coexistência e convivência pacífica entre os diversos actores”.
Matsinhe apelou a PRM a agir com imparcialidade para garantir a realização de eleições livres, justas e transparentes.
“A PRM tem um papel preponderante na sociedade e, em particular, no decurso do processo eleitoral, pois contribui de forma directa na criação de um ambiente tranquilo, pacífico e ordeiro, devendo, na sua actuação, adoptar princípios de imparcialidade e igualdade de tratamento e oportunidade entre os diversos actores”, apelou.
Por seu turno, o representante do Comando Geral da PRM, António Phelembe, deixou ficar a mensagem de que a corporação actua na base de princípios, garantido que tudo está acautelado para que a campanha eleitoral decorra num ambiente tranquilo.
“O mais importante é que os partidos políticos colaborem com a polícia para que o trabalho de garantia da ordem e segurança seja facilitado e que todos estejam protegidos em igualdade de circunstâncias”, reiterou.
(AIM)
Leonel Ngwetsa (LW)/mz