Maputo, 21 Set (AIM) – Mais de 7.839 casos de malária deram entrada nas unidades sanitárias da cidade de Maputo, desde o início do presente ano a esta parte, contra 13.120 do período homólogo de 2022, que representa uma queda de 40,25 por cento.
O sector da saúde considera que a situação dos casos está controlada, mas que o número de casos poderá aumentar durante a próxima época chuvosa 2023/2024 e, por isso, apela aos munícipes para eliminarem os charcos de água próximos das suas áreas de residência.
“Introduzimos a iniciativa “Bairro Mais Limpo”, que visa melhorar as condições de saneamento do meio como a eliminação de charcos e a promoção de hábitos de vida saudáveis de modo a garantir a redução de novos casos e de óbitos”, disse Alice de Abreu, vereadora do Pelouro de Saúde e Acção Social no Conselho Municipal de Maputo (CMM), num breve contacto estabelecido com a AIM.
Explicou que a redução significativa dos episódios de malária também deve-se ao uso de redes mosquiteiras e tratamento profilático para as gestantes.
A fonte disse haver necessidade de reforçar os trabalhos de sensibilização através da disseminação de informações e mensagens na perspectiva de promover a saúde e prevenir doenças, bem como prosseguir com as campanhas de pulverização intradomiciliária de modo a garantir uma maior adesão das famílias e intensificar acções de saneamento do meio.
A vereadora referiu que nos últimos cinco anos a capital moçambicana reportou um total de 65.742 casos de malária, com registo de 53 óbitos, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 0,08 por cento.
“Os distritos municipais de Ka Nlhamankulu com 16.788 casos e Ka Mavota com 15.920 lideram os casos da doença, enquanto Ka Nyaka registou o menor número com 1.246 em aproximadamente cinco anos”, referiu.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG) /sg
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