Nampula (Moçambique), 25 Set (AIM) – O Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), exorta os jornalistas a pautarem por uma postura de isenção e em consonância com os ditames éticos e deontológicos que regem o exercício da profissão, tendo em atenção as VI Eleições Autárquicas de 11 de Outubro próximo.
A exortação surge na véspera do início da campanha eleitoral e, segundo o SNJ, será um momento de grandes emoções para as partes envolvidas no processo, incluindo jornalistas, partidos políticos, órgãos eleitorais, entre outros.
É também uma oportunidade para demonstrarem o seu comprometimento com o exercício da cidadania livre de actos que coloquem em causa a paz, a democracia e a estabilidade do país.
“Assim, o Secretariado Executivo do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) exorta a todos os profissionais da comunicação social a pautarem, em todos os momentos deste processo, por uma postura isenta e em perfeita consonância com os ditames éticos e deontológicos que regem o exercício da profissão jornalística”, lê-se no documento.
O SNJ aconselha anda os jornalistas a manterem-se firmes coibindo-se, por exemplo, de práticas como cobranças ilícitas ou outras formas não recomendáveis que consubstanciem trocas de favores em benefício de quaisquer dos actores envolvidos neste processo eleitoral.
Aos partidos políticos, cabeças de lista e outros concorrentes, o SNJ recomenda a “absterem-se de aliciar os jornalistas para obterem ganhos, em estrito respeito pelo pleno exercício da sua actividade profissional, que tem em vista transmitir uma informação rigorosa, isenta e imparcial ao público.”
Recomenda, igualmente, a disponibilizarem aos profissionais da comunicação social, em tempo útil, as suas agendas de campanha e programas de divulgação dos seus manifestos, de forma que estes possam melhor preparar-se e programar-se para as devidas coberturas jornalísticas.
O SNJ conclui a sua mensagem com um apelo às empresas jornalísticas a “criarem condições, dentro das suas capacidades, para que os seus profissionais estejam em condições de realizar a sua actividade de forma mais independente possível, o que vai, certamente, contribuir para que cumpram a sua tarefa com a isenção e o equilibro que se impõem num processo desta natureza”.
(AIM)
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