Maputo, 27 Set (AIM) – O governo moçambicano espera produzir cerca 30 mil toneladas de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), ou seja gás de cozinha, a partir de 2024, anunciou hoje o ministro de Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias.
Segundo o governante, isso irá permitir uma redução em cerca de 60 por cento das importações, permitindo, deste modo, o uso dos recursos financeiros em outras áreas prioritárias para a economia nacional.
“Em relação da Bacia de Moçambique, importa destacar a alocação do gás do PSA [Projecto de Partilha e Produção de Gás Natural] e reafirmar que, a partir de 2024, Moçambique passará a produzir, anualmente, cerca de 30 mil toneladas de GPL”, disse Carlos Zacarias.
O ministro falava na manhã de hoje (27) durante a abertura da 8ª Cimeira e Exposição de Gás e Energia de Moçambique, um evento de dois em curso em Maputo.
A luz dos avanços que o país regista no sector energético, o ministro diz que o governo já está a adoptar mecanismos para a redução das emissões de carbono e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Nesse contexto, disse o ministro, o gás natural, em particular, fornece uma alternativa de transição energética segura, devidos as suas vantagens como uma fonte energética menos poluente.
“Importa, também, dizer que a nossa matriz energética é, em grande percentagem, limpa. Aliás, Moçambique contribui muito pouco para as emissões globais”, acrescentou.
Segundo o refere o ministro, Moçambique tinham uma capacidade instalada para a produção de cerca de três mil megawatts, dos quais 62 por cento de fontes hídricas, gás natural (15), solar (03) e o remanescente provinha de outras fontes tais como a biomassa.
(AIM)
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