Maputo, 27 Set (AIM) – A província de Maputo vai beneficiar, nos próximos tempos, de oito novos sistemas de abastecimento de água para fazer face à crescente demanda do precioso líquido naquele ponto do país.
O anúncio foi feito pelo presidente Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, falando hoje (27), na província de Maputo, durante a inauguração do sistema de abastecimento de água de Chitsavane, no distrito de Boane, região sul do país.
“Estão em curso nesta província obras de construção de oito novos sistemas de abastecimento de água, isto é, na sede da localidade “3 de Fevereiro” e Calanga, Panjane, no distrito de Magude, quatro unidades Dessalinizadoras em Pontia e Massango, no distrito de Magude, também, uma em Bonoia, no distrito de Moamba, bem como a construção de dois sistemas multiusos em Mozele, no distrito de Moamba, e Nsime, no distrito de Matutuine”, disse Nyusi.
O estadista reconheceu que as infraestruturas ainda não são suficientes para dar conta da demanda. Contudo, assumiu que estas iniciativas vão ajudar as populações locais.
“Temos a certeza de que estes sistemas irão fazer diferença na qualidade de vida da população. Entretanto, ainda há muito por fazer para suprir as necessidades de água na província de Maputo, em particular, e no país, em geral, por forma a contribuir para garantir o acesso à água para todos e em todos os lugares do nosso país”, disse.
O sistema de abastecimento de água de Chitsavane é uma infraestrutura que vai prover água a 5.800 pessoas, podendo alcançar, no máximo, 15.000 indivíduos.
Recordou que o acesso à água potável é um direito humano, e não um luxo.
“A disponibilidade de água potável nas nossas casas não é apenas uma comodidade, mas sim uma necessidade humana e um direito fundamental. Sem acesso a água potável, não podemos falar de gozo dos direitos humanos. O consumo de água não segura ou contaminada causa uma série de doenças”, referiu.
“Para nós, este momento constitui igualmente motivo de satisfação. Por isso, passo a passo estamos a cumprir com um dos objectivos de alargar o acesso de água potável em alinhamento com a agenda 2030 das Nações Unidas”, acrescentou.
Pediu ainda à população para garantir a sua sustentabilidade no funcionamento e operação.
“Pedimos a todos os cidadãos que cuidem deste recurso precioso e não permitam actos de vandalismo que possam prejudicar o funcionamento do sistema de água”, apelou.
A construção do sistema enquadra-se no Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural (PRONASAR), um esforço conjunto entre o Governo de Moçambique (GdM) e os parceiros de desenvolvimento, no caso, os Estados Unidos e o Reino Unido.
(AIM)
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