Maputo, 28 Set (AIM) – O Presidente da República, Filipe Nyusi, inaugurou hoje o Centro Cultural Moçambique-China, com um apelo aos gestores para conservarem e rentabilizarem esta infra-estrutura.
Orçadas em cerca de 70 milhões de dólares, as obras de construção arrancaram em Maio de 2018.
É um dos maiores centros do género, construído por empreiteiros chineses no continente africano, ocupando uma área de cerca de 20 mil metros quadrados.
“Este Centro representa os sonhos e ambição de todos nós, que é ver a nossa cultura a florescer e isso implica uma definição clara dos eixos de desenvolvimento, ao mesmo tempo projecta o olhar para várias áreas de actuação”, disse.
Equipado com tecnologia de ponta, a imponente infra-estrutura inclui um anfiteatro com capacidade para acolher 1.500 pessoas, uma sala de teatro com 500 lugares, e um salão multifuncional para 250 lugares, bem como compartimentos e espaços para exposições.
O Centro engloba ainda uma sala de palestras, escritórios, sala de ensaio e salas de aulas.
Segundo o Chefe do Estado, o Centro abre um importante e permanente espaço para expor produtos, criações culturais moçambicanos, dos artistas e ao público, educando no gosto pelo folclore e, por conseguinte, contribuindo como um factor de unidade nacional.
Nyusi, disse que a gestão do Centro, acrescentou, deve utilizar o princípio utilizador-pagador, e recomendou aos gestores para que não percam de vista o seu relacionamento com a comunidade, os hábitos e costumes locais.
Nyusi apelou aos utentes do Centro para garantirem a conservação e rentabilização.
As obras de construção do edifício estiveram a cargo da empresa chinesa Yanjian Group, contaram com a participação de cerca de 500 trabalhadores moçambicanos e 150 técnicos chineses.
(AIM)
Ac/sg