Chimoio (Moçambique) 05 Ago (AIM) – As autoridades da província central de Manica anunciaram hoje (05) que subiu para cinco o número de mortos na sequência do incêndio ocorrido na semana passada, numa residência, em Chigodore, distrito de Vanduzi, em Moçambique.
Sabe-se que o incêndio foi causado depois de uma briga de um casal. Por isso, suspeita-se que o marido, a noite, tenha ateado fogo na residência da sogra que fez quatro mortos, incluindo a mãe da esposa e três menores.
Uma das vítimas é a esposa que contraiu ferimentos graves e perdeu a vida no Hospital Provincial de Chimoio (HPC) volvidos alguns dias.
Outras três pessoas ficaram feridas.
Duas crianças que também sofreram queimaduras ainda estão a receber cuidados médicos no Hospital Provincial de Chimoio, a maior unidade sanitária daquela região.
O porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), Mateus Mindu, explicou que o marido, o principal suspeito de ter ateado o fogo, foi encontrado sem vida numa mata.
Até então, desconhece-se as causas que levaram à morte do marido.
“O número de vítimas do incêndio subiu para cinco e duas pessoas ainda estão feridas. Mas também, há dias, encontramos o homem que se presume ser o causador do incêndio, sem vida numa mata. A corporação está a trabalhar para apurar as reais causas da morte deste indivíduo”, contou Mateus Mindu.
“Queríamos encontrá-lo com vida para levá-lo à justiça e responder pela prática deste crime. Estamos a investigar e, nos próximos dias, teremos mais informação sobre as causas da morte deste indivíduo”, acrescentou.
Mateus Mindu desencoraja as pessoas a usarem a violência para resolver quaisquer problemas familiares e no seio das comunidades onde se encontram inseridas.
“O governo tem instituições para resolver qualquer conflito. Vamos fazer o uso destas instituições para evitar cometer crimes. O nosso apelo é que procurem ajuda sempre que tiverem rixas na família ou mesmo na comunidade”, frisou.
(AIM)
Nestor Magado (NM) /sg