Maputo, 20 Out (AIM) – O primeiro-ministro, Adriano Maleiane, garante que a economia de Moçambique atravessa um momento favorável e atractivo a novos investimentos após ter-se ressentido dos impactos negativos da Covid-19.
Maleiane manifestou a convicção hoje, na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China na cerimónia de encerramento Fórum de Negócios China-Moçambique que decorreu sob o lema “Acelerando o Comércio e Investimentos entre Moçambique e China através da Agricultura e Agro-negócios”.
“A título ilustrativo, depois de ter registado uma desaceleração económica de 1.3%, em 2020, o nosso Produto Interno Bruto registou um crescimento de 4.4%, no primeiro semestre deste ano, prevendo-se que até ao final do ano atinja 5%, impulsionado pelos sectores da indústria extractiva, agricultura, hotelaria e turismo, de entre outros”, disse.
“Esta tendência de crescimento da nossa economia, aliada ao Pacote de 20 Medidas de Aceleração Económica que temos vindo a implementar desde meados do ano transacto leva-nos a acreditar que o nosso Produto Interno Bruto venha a crescer acima de 7% nos próximos anos,” acrescentou.
Por isso, o Primeiro-ministro convidou os empresários chineses em geral, e da província de Hubei, em particular, para que, em parceria com o empresariado moçambicano, invistam no país, apostando em áreas tais como agricultura, indústria, energia, infra-estruturas, turismo, tendo em conta o impacto destas áreas na diversificação da economia e na geração de mais postos de emprego e renda.
O governante reafirmou o empenho do Governo moçambicano na promoção da iniciativa privada envolvendo capital nacional e estrangeiro, numa base sustentável e inclusiva capaz de acelerar o processo de transformação económica do país a médio e longo prazo.
Já o presidente da Câmara de Comércio de Moçambique (CMM), Álvaro Massingue, que integra a delegação do Primeiro-ministro, aprofundou o ponto sobre as perspectivas e parcerias com investidores da província de Hubei.
“Os desafios são a mecanização dos nossos processos produtivos e a criação de maiores capacidades para as nossas micro pequenas e médias empresas de modo a emponderá-las para o melhor uso deste enorme potencial e conquistar o mercado chinês como principal destino das nossas importações o que acreditamos congregar esforços com empresários chineses para muito rapidamente podermos chegar perto”, referiu Massingue, citado pela Rádio Moçambique, emissora nacional.
O Fórum de Negócios que reuniu na mesma sala empresários moçambicanos e chineses, em representação de diversos segmentos de actividade económica, com realce para a agricultura e agro-negócios.
(AIM)
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