
Ministério Dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 19 Out (AIM) – A Escola Diplomática não deveria limitar-se a ser mais uma academia, mas sim uma instituição que forma, profissionaliza e certifica os funcionários da carreira diplomática em matérias da diplomacia e relações internacionais defendeu hoje, em Maputo, o Secretário Permanente do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC), Francisco Novela.
Segundo Novela, a Escola Diplomática deve dotar os formandos de conhecimentos profundos para a análise e interpretação estratégica dos vários assuntos regionais, continentais e internacionais, com enfoque na área diplomática.
A fonte falava no encerramento do Programa de Indução em Prática Diplomática, inserido no Curso de Especialização em Prática Diplomática.
“Por isso, com a entrada em funcionamento da Escola Diplomática, da Universidade Joaquim Chissano, estamos certos de que, parte do défice técnico que temos sentido em alguns funcionários da carreira diplomática deixarão de existir. E, com efeito imediato, esperamos um brio profissional e equilibrado dos funcionários que terminaram esta capacitação”, disse.
Para o alcance deste desiderato, segundo Novela, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC) compromete-se a trabalhar, em parceria com a Universidade Joaquim Chissano, através da Escola Diplomática, visando consolidar as capacidades e valências dos seus funcionários, particularmente os da carreira diplomática, em todos os níveis.
Para o efeito, “neste processo de formação e capacitação, a Universidade Joaquim Chissano, através da Escola Diplomática, pode contar com a colaboração dos funcionários seniores do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, com larga experiência na diplomacia, quer os que estão no activo, bem como os jubilados e aposentados, para se inculcar nos formandos a prática e capacidade de saber fazer a diplomacia.”
Disse estar certo que, passados vários meses de absorção do saber na acção de capacitação denominada Curso de Especialização em Prática Diplomática, “todos concordam que a percepção popular moçambicana de que o diplomata é CD – Come e Dorme – não corresponde à verdade”.
“A fonte da verdade sobre diplomacia e o papel e a relevância desta poderosa ferramenta que caminha a par e passo com a execução da política externa na complexa teia de relações entre Estados, foi indiscutivelmente, aprofundada ao longo deste curso de curta duração”, disse.
Vincou que a Escola Diplomática nasceu como um estabelecimento promissor de ensino aos que patrioticamente aceitaram a nobre missão devotada ao serviço diplomático de Moçambique.
“Almejamos, à breve trecho, a obtenção e fortalecimento do conhecimento dos nossos agentes diplomáticos, em matérias associadas à política externa, cooperação internacional, prática diplomática, recursos humanos, administração e finanças”, afirmou Novela.
(AIM)
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