Maputo, 22 Out (AIM) – Moçambique quer aproveitar a experiência da China para a partir de investimentos feitos na agricultura poder industrializar o país.
O facto foi anunciado pelo Primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane, à margem do encontro com as autoridades da cidade chinesa de Shenzhen.
“Aqui, na agricultura, nós sabemos que a China tem tudo do melhor para transmitir a Moçambique, quer na produção de cereais, quer no arroz. Por exemplo, já temos no país uma empresa que está a produzir arroz e em toda a cadeia a China pode estar melhor, seguramente, connosco”, disse Maleiane.
“Parece que aqui, Shenzhen, é lugar certo para poder também acelerar a implementação do nosso programa ‘industrializar Moçambique”, sublinhou.
Num outro desenvolvimento, segundo a Rádio Moçambique, emissora pública, Maleiane disse que é preciso melhorar o modelo de financiamento das actividades para que o país não acumule dívidas.
“Podemos melhorar o modelo de financiamento das actividades, que é combinar o crédito mas também reforçar muito o investimento directo estrangeiro ou seja empresários chineses irem lá para investir e não acumular dívida e transformar essa cooperação menos problemática para fora”, sublinhou.
Maleiane revelou que “tudo isso nós estávamos a discutir com as instituições financeiras chinesas e com empresários chineses.“
A visita à China do governante moçambicano enquadra-se no âmbito da iniciativa chinesa denominada “Cinturão e Rota”, lançada em 2013, pelo presidente chinês, Xi Jimping, com o objectivo de impulsionar o comércio e a integração económica entre os países que a aderiram, através de investimentos em infra -estruturas estruturantes de desenvolvimento, tais como estradas, pontes, linhas férreas, portos, oleodutos, redes de comunicação, entre outras acções que promovam a conectividade e o desenvolvimento sócio-económico.
(AIM)
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